São Paulo, quarta-feira, 09 de novembro de 2005

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MENSALÔNICAS

GRAMPO


Para ministro, apurar denúncias de escutas sem base em fatos é "impossível"
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Jorge Félix, disse que será impossível apurar denúncias de existência de escutas clandestinas em gabinetes de deputados com base só em declarações. "Se não tivermos nenhum dado, fato, indício do que ocorreu e de que forma ocorreu, é impossível nós apurarmos", afirmou Félix, depois de visita ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Ele diz que não falou sobre grampos na breve conversa.
Vários deputados envolvidos na apuração das denúncias de "mensalão" reclamaram de escutas. Alguns, como Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), chegaram a responsabilizar a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) pelos grampos. O gabinete de ACM Neto foi vistoriado, mas nada foi encontrado.
A segurança interna da Câmara apurou que um objeto cheio de fios, encontrado no gabinete do presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), na verdade era parte de um relógio de parede que se soltou. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)

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