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OUTRO LADO
Defesa afirma que situação era de "urgência"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BOA VISTA
Na defesa que fizeram à
Justiça, à qual a Agência Folha teve acesso, os advogados do governo de Roraima
sustentaram a tese de uma
situação de emergência no
Estado para a não-realização
de processo de licitação, mas
não explicam a razão de tal
estado.
"A situação era de extrema
urgência, podendo provocar
uma comoção ou uma calamidade pública", afirma a
peça, que tenta argumentar
que havia risco à população
no caso de ambulâncias e
carros da polícia ficarem
sem combustível.
O documento afirma que o
posto escolhido tinha os melhores preços de Boa Vista e
venderia "a prazo", que o
processo foi "completamente regular" e que "não houve
excesso de previsão orçamentária" para o contrato.
Até as 19 horas de ontem
(horário de Brasília), o governador Flamarion Portela
(PT) não havia se pronunciado sobre o caso.
A Agência Folha não localizou ontem em Boa Vista os
ex-secretários Diva Briglia e
Jorci Mendes e os sócios do
posto Ciariba.
(JM)
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