São Paulo, quarta-feira, 09 de dezembro de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br A chuva e as pessoas
No primeiro "SPTV", meio-dia, "é o maior volume de água nos últimos três anos". Um pouco menos, na verdade, "é a maior chuva registrada em um único dia desde 2007". E "chove sem parar", "choveu, em oito dias, 70% do que deveria chover em todo o mês", "chuva parou São Paulo" etc.
MUITA ÁGUA ASSASSINOS POLICIAIS
No alto das buscas por Yahoo News e Google News, o correspondente do "New York Times" noticiou que a ONG Human Rights Watch "afirma que assassinatos por policiais não são punidos no Brasil". Da rede pública de rádio dos EUA ao espanhol "El País", o relatório correu mundo, nas buscas e páginas iniciais. O "NYT" linka o próprio texto, "Força Letal: Violência policial e segurança pública no Rio e em São Paulo", e diz que, em suma, "a investigação de dois anos achou provas de ocultação da natureza das mortes". Na BBC Brasil, "Polícias de SP e Rio matam mais que a da África do Sul". O governo do Rio respondeu que "não tolera violações dos direitos humanos". O de São Paulo "não havia se pronunciado até a publicação". EXECUÇÕES... Também os despachos das agências priorizaram a ONG, ontem. Na Associated Press, "Relatório: polícia brasileira matou mais de 11 mil" nos últimos seis anos, no Rio e em São Paulo. Foram "muitos no estilo de execução", porém "poucos policiais acabaram processados". SISTEMÁTICAS No enunciado da Reuters, "Polícia brasileira acusada de assassinatos sistemáticos", nas "duas maiores cidades, São Paulo e Rio". A agência avalia que o relatório "eleva a pressão sobre o Brasil pela redução da violência antes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos de 2016". O GOLPE DINAMARQUÊS O "Guardian" deu a manchete on-line "Conversas de Copenhague em caos após vazamento". Em suma, diz que os "países em desenvolvimento reagiram furiosamente ao rascunho" de comunicado elaborado por um "círculo de compromisso" que inclui EUA, Reino Unido e Dinamarca. Pelo texto, o acordo final daria "mais poder aos ricos nas futuras negociações sobre clima" e determinaria "limites desiguais de emissão, permitindo aos cidadãos dos países ricos emitirem duas vezes mais". Ecoou por agências e foi parar no "Jornal Nacional". LULA E O IRÃ Na direita hispânica dos EUA, prossegue a reação à diplomacia brasileira, pela visita do presidente do Irã. Carlos Alberto Montaner questiona "as verdadeiras intenções de Lula". Marcela Sanchez escreve que a visita "impalatável sugere que o país ainda é obra em progresso, como ator global". FHC E O IRÃ Em declaração destacada pela "Foreign Policy", o ex-presidente afirmou que o país que ainda quer visitar é o Irã, "onde eu nunca estive. Ele é fascinante do ponto de vista sociológico (secularização vs. fundamentalismo) e do ponto de vista das relações globais, porque o Irã tem papel crucial no Oriente Médio". O REI DO SPAM Ontem no site da "Forbes", "Brasil, o novo rei do spam". Relatório da Cisco, divulgado ontem, diz que o país enviou 7,7 trilhões de e-mails com spam no ano, até novembro. Em segundo, os EUA, com 6,6 trilhões. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Foco: Arrastados por policiais, manifestantes deixam Câmara do DF após 6 dias Próximo Texto: Dilma ataca DEM, mas absolve PT Índice |
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