DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

A Justiça Federal deve terminar de ouvir hoje as 19 testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público no processo em que o empresário João Arcanjo Ribeiro, 52, conhecido como Comendador Arcanjo, é acusado de liderar um esquema de exploração de caça-níqueis em Mato Grosso.
Ele está foragido desde o início de dezembro. Até a tarde de ontem, o teor dos depoimentos e o nome das testemunhas não haviam sido divulgados.
No processo, é citado o suposto envolvimento de Arcanjo em três homicídios, entre eles o assassinato do empresário Sávio Brandão, 40, dono do jornal "Folha do Estado", o segundo maior de Mato Grosso. Ele foi morto a tiros em frente de sua empresa no último dia 30 de setembro.
Na saída do depoimento, uma das testemunhas -usando uma máscara para não ser identificada- disse a uma emissora de TV que a morte de Brandão foi encomendada por R$ 500 mil.
Dois policiais estão presos desde outubro, acusados de serem os executores do crime. Eles negam.


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