São Paulo, sábado, 10 de fevereiro de 2007

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CÂMARA

Bancado por pai e pelo PMDB, Picciani leva CCJ na Câmara

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO

Principal comissão da Câmara, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) deverá ser presidida por Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Picciani é filho do presidente da Assembléia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB), e sócio da fazenda Agrovás, autuada pelo Ministério Público do Trabalho por trabalho escravo em 2003 -após acordo de R$ 250 mil, a ação foi extinta.
A indicação partiu da ala fluminense do partido, a maior da bancada do PMDB, e gerou críticas por se tratar de um deputado jovem -Picciani tem 27 anos e está no segundo mandato.
Bacharel em Direito desde outubro de 2005 mas sem experiência em escritórios de advocacia, Leonardo Picciani atuou desde os 17 anos na administração das fazendas de gado do pai. Ele declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 1,2 milhão -- 92% das doações à sua campanha foram do PMDB e de pai. Sua indicação foi apoiada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
Anteontem, os partidos fizeram a escolha das comissões que querem presidir. O acerto se deu pelo critério da proporcionalidade. As legendas têm até terça-feira para indicar nomes aos cargos.
Na quarta e na quinta, cada comissão fará eleição para escolher os nomes dos novos presidentes, o que geralmente é apenas uma formalidade.
O PT terá direito a três comissões. O deputado Vignatti (PT-SC) deverá ser indicado para a Comissão de Finanças. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) é cotada para a Comissão de Direitos Humanos e o deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), para a Comissão de Desenvolvimento Urbano. A definição oficial do PT, entretanto, só sairá na segunda-feira.


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