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CÂMARA
Bancado por pai e pelo PMDB, Picciani leva CCJ na Câmara
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
Principal comissão da Câmara, a CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça e de
Cidadania) deverá ser presidida por Leonardo Picciani
(PMDB-RJ).
Picciani é filho do presidente da Assembléia Legislativa do Rio, Jorge Picciani
(PMDB), e sócio da fazenda
Agrovás, autuada pelo Ministério Público do Trabalho
por trabalho escravo em
2003 -após acordo de R$
250 mil, a ação foi extinta.
A indicação partiu da ala
fluminense do partido, a
maior da bancada do PMDB,
e gerou críticas por se tratar
de um deputado jovem -Picciani tem 27 anos e está no
segundo mandato.
Bacharel em Direito desde
outubro de 2005 mas sem
experiência em escritórios
de advocacia, Leonardo Picciani atuou desde os 17 anos
na administração das fazendas de gado do pai. Ele declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 1,2 milhão --
92% das doações à sua campanha foram do PMDB e de
pai. Sua indicação foi apoiada pelo governador do Rio,
Sérgio Cabral (PMDB).
Anteontem, os partidos fizeram a escolha das comissões que querem presidir. O
acerto se deu pelo critério da
proporcionalidade. As legendas têm até terça-feira para
indicar nomes aos cargos.
Na quarta e na quinta, cada
comissão fará eleição para
escolher os nomes dos novos
presidentes, o que geralmente é apenas uma formalidade.
O PT terá direito a três comissões. O deputado Vignatti (PT-SC) deverá ser indicado para a Comissão de Finanças. A deputada Maria do
Rosário (PT-RS) é cotada para a Comissão de Direitos
Humanos e o deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), para a
Comissão de Desenvolvimento Urbano. A definição
oficial do PT, entretanto, só
sairá na segunda-feira.
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