São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 2006

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OUTRO LADO

Médico não foi beneficiado, diz ex-governador

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-governador e pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) negou, por meio de sua assessoria de imprensa, que beneficie seu acupunturista Jou Eel Jia.
De acordo com a assessoria de Alckmin, o fato de seu filho, Thomaz Rodrigues ser sócio da filha de Jia, Suelyen Jou, não influenciou na liberação de verbas publicitárias, por exemplo, para a revista "Ch'an Tao", que recebeu R$ 60 mil da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), e tem outros R$ 60 mil aprovados para a próxima edição.
Alckmin também considerou que a sociedade de Thomaz com Suelyen não configura uma mistura entre assuntos públicos e privados. Segundo a assessoria do ex-governador, o Estado não compra produtos da J.T. Comércio e Distribuidora de Produtos Naturais.
O Estado, ainda de acordo com a assessoria do ex-governador, não pagou nada pelos cursos ministrados por Jou Eel Jia, que atuou apenas como voluntário. A assessoria informou que o Estado cedeu um espaço no Hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo, para que o acupunturista ministrasse aulas de especialização em acupuntura para os médicos, que pagaram pelo curso.
A assessoria de imprensa de Jou Eel Jia informou que Thomaz e Suelyen "são amigos há anos" e afirma que a filha do acupunturista é estudante de medicina.
De acordo com a assessoria, o suposto favorecimento à empresa de Suelyen e Thomaz acontece quando "eventualmente" Jia indica a loja a pacientes que não encontram ervas medicinais receitadas pelo médico". (CG)


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