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OUTRO LADO
Médico não foi beneficiado, diz ex-governador
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-governador e pré-candidato à Presidência Geraldo
Alckmin (PSDB) negou, por
meio de sua assessoria de imprensa, que beneficie seu acupunturista Jou Eel Jia.
De acordo com a assessoria
de Alckmin, o fato de seu filho,
Thomaz Rodrigues ser sócio da
filha de Jia, Suelyen Jou, não influenciou na liberação de verbas publicitárias, por exemplo,
para a revista "Ch'an Tao", que
recebeu R$ 60 mil da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), e
tem outros R$ 60 mil aprovados para a próxima edição.
Alckmin também considerou que a sociedade de Thomaz
com Suelyen não configura
uma mistura entre assuntos
públicos e privados. Segundo a
assessoria do ex-governador, o
Estado não compra produtos
da J.T. Comércio e Distribuidora de Produtos Naturais.
O Estado, ainda de acordo
com a assessoria do ex-governador, não pagou nada pelos
cursos ministrados por Jou Eel
Jia, que atuou apenas como voluntário. A assessoria informou que o Estado cedeu um
espaço no Hospital do Mandaqui, na zona norte de São Paulo, para que o acupunturista
ministrasse aulas de especialização em acupuntura para os
médicos, que pagaram pelo
curso.
A assessoria de imprensa de
Jou Eel Jia informou que Thomaz e Suelyen "são amigos há
anos" e afirma que a filha do
acupunturista é estudante de
medicina.
De acordo com a assessoria, o
suposto favorecimento à empresa de Suelyen e Thomaz
acontece quando "eventualmente" Jia indica a loja a pacientes que não encontram ervas medicinais receitadas pelo
médico".
(CG)
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