São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 2006

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RADICAL CHIQUE

Protesto ataca estilista

Ele teria insinuado que Lu Alckmin é dondoca

LEANDRO BEGUOCI
DA REPORTAGEM LOCAL

A declaração de que doou 400 peças de roupa para a ex-primeira-dama Lu Alckmin, mulher de Geraldo Alckmin (pré-candidato do PSDB à Presidência), rendeu um protesto ao estilista Rogério Figueiredo.
"O protesto foi pelo Rogério ter dado a entender que a dona Lu é uma dondoca. Mas ela não é não, ela é simples, humilde, gosta de pobre", diz Cleusa Ramos, presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto de São Paulo e uma das organizadoras do protesto. Em março, Figueiredo contou sobre a doação à Folha, mas em depoimento ao Ministério Público declarou não se lembrar do número exato. Lu Alckmin confirma o recebimento de 49 peças.
Segundo Cleusa, 2.000 pessoas de 81 movimentos populares da cidade de São Paulo foram ao ateliê do estilista (a Polícia Militar fala em 400). Estavam vestidas de preto e carregavam flores e faixas para homenagear a ex-primeira-dama. Também deixaram no local algumas roupas. "Se ele se importa tanto, que fique com elas", diz Cleusa. As peças abandonadas no ateliê, completa ela, foram doadas por Lu Alckmin para ajudar os movimentos populares.
Apesar de filiada ao PSDB e casada com Marcos Zerbini, vereador tucano na capital, Cleusa diz que o ato não foi partidário.


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