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Aprovação a Lula sobe para 68%, diz Ibope
Presidente afirma em evento que está no final do seu mandato e "já está com saudades" do governo
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A avaliação positiva do governo Lula subiu de 64% em
março para 68% em junho, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. O resultado
ainda é inferior a dezembro,
quando 73% avaliavam o governo como bom ou ótimo.
Outros 24% disseram que o
governo é regular e, para 8%,
ruim ou péssimo. Na pesquisa
de março, 25% viram a administração como regular e 10%,
como ruim ou péssima.
A alta na avaliação já havia sido verificada pela pesquisa Datafolha divulgada em 31 de
maio, que apontou índice de
aprovação do governo de 69%,
mesmo patamar recorde atingido antes da crise econômica.
Já a aprovação a Lula subiu,
segundo a pesquisa CNI/Ibope,
de 78% em março para 80% em
junho. Em dezembro, 84%
aprovavam o presidente.
Nesta pesquisa, 16% disseram desaprovar o petista. Na
anterior, a taxa era de 19%.
A nota média de Lula foi 7,5
em junho -era 7,4 em março.
A eleição presidencial de
2010 também foi considerada
na pesquisa, que mostra o governador paulista, José Serra
(PSDB), na liderança da disputa. Ele alcança 38% no cenário
em que é o candidato tucano,
enquanto a ministra Dilma
Rousseff (Casa Civil) tem 18%.
Ciro Gomes (PSB) tem 12% e
Heloísa Helena (PSOL), 7%.
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores de 29 de maio a 1º de junho. A margem de erro é de
dois pontos percentuais, para
mais ou para menos.
Fim de mandato
A pouco mais de um ano do
fim de seu mandato, Lula disse
que já sente saudades. "Estou
terminando meu mandato, falta um ano e meio. Já estou com
saudades", afirmou, ao lançar
em Brasília o PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento)
voltado à drenagem urbana.
Ao fim da frase, que causou
risos na plateia, formada em
sua maioria por prefeitos e governadores beneficiados pelo
programa, ouviu-se um grito:
"Terceiro mandato!" Não houve coro e Lula não comentou.
Minutos antes, ele fez referências às eleições de 2010 pedindo aos convidados que, por
conta das disputas políticas,
não prejudiquem o bom relacionamento entre União, Estados e municípios.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, apresentaria o
programa, mas não compareceu. Por recomendação médica, ficou em repouso.
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