São Paulo, quarta-feira, 10 de junho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Aprovação a Lula sobe para 68%, diz Ibope

Presidente afirma em evento que está no final do seu mandato e "já está com saudades" do governo

DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A avaliação positiva do governo Lula subiu de 64% em março para 68% em junho, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. O resultado ainda é inferior a dezembro, quando 73% avaliavam o governo como bom ou ótimo.
Outros 24% disseram que o governo é regular e, para 8%, ruim ou péssimo. Na pesquisa de março, 25% viram a administração como regular e 10%, como ruim ou péssima.
A alta na avaliação já havia sido verificada pela pesquisa Datafolha divulgada em 31 de maio, que apontou índice de aprovação do governo de 69%, mesmo patamar recorde atingido antes da crise econômica.
Já a aprovação a Lula subiu, segundo a pesquisa CNI/Ibope, de 78% em março para 80% em junho. Em dezembro, 84% aprovavam o presidente.
Nesta pesquisa, 16% disseram desaprovar o petista. Na anterior, a taxa era de 19%.
A nota média de Lula foi 7,5 em junho -era 7,4 em março.
A eleição presidencial de 2010 também foi considerada na pesquisa, que mostra o governador paulista, José Serra (PSDB), na liderança da disputa. Ele alcança 38% no cenário em que é o candidato tucano, enquanto a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) tem 18%. Ciro Gomes (PSB) tem 12% e Heloísa Helena (PSOL), 7%.
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores de 29 de maio a 1º de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fim de mandato
A pouco mais de um ano do fim de seu mandato, Lula disse que já sente saudades. "Estou terminando meu mandato, falta um ano e meio. Já estou com saudades", afirmou, ao lançar em Brasília o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) voltado à drenagem urbana.
Ao fim da frase, que causou risos na plateia, formada em sua maioria por prefeitos e governadores beneficiados pelo programa, ouviu-se um grito: "Terceiro mandato!" Não houve coro e Lula não comentou.
Minutos antes, ele fez referências às eleições de 2010 pedindo aos convidados que, por conta das disputas políticas, não prejudiquem o bom relacionamento entre União, Estados e municípios.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, apresentaria o programa, mas não compareceu. Por recomendação médica, ficou em repouso.


Texto Anterior: Judiciário: Conselho afasta magistrados da PB e do AM
Próximo Texto: Nova lista de desmatadores exclui Incra
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.