São Paulo, terça-feira, 10 de julho de 2001

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Campinas é pólo de alta tecnologia

FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

Com a terceira universidade que mais recebe dinheiro do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a região de Campinas concentra o investimento em alta tecnologia do interior paulista.
Em março deste ano, por exemplo, a Ericsson investiu R$ 95 milhões na criação de um centro de pesquisa em Indaiatuba.
Tendo centros como o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), o LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron) e o IAC (Instituto Agronômico de Campinas) e empresas como Lucent, Ericsson, Compaq e Motorola, a região é a segunda mais procurada do país para investimento, atrás apenas da região metropolitana.
Na opinião do presidente da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Carlos Henrique de Brito Cruz, as vantagens comparativas da região são, além da existência de laboratórios, o fato de Campinas ser um entroncamento viário importante (Bandeirantes, Anhanguera, D. Pedro 1º e Santos Dumont).
Pesam ainda a favor da região uma renda per capita alta (cerca de US$ 9.800) e um nível educacional acima da média.
Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, a existência da Unicamp é fundamental para a atração de centros de tecnologia na região. "A Unicamp é o terceiro principal receptor de recursos do ministério, atrás de USP e UFRJ, com recursos da ordem de R$ 80 milhões por ano", disse.



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