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Campinas é pólo de alta tecnologia
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
Com a terceira universidade
que mais recebe dinheiro do
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a região de Campinas
concentra o investimento em alta
tecnologia do interior paulista.
Em março deste ano, por exemplo, a Ericsson investiu R$ 95 milhões na criação de um centro de
pesquisa em Indaiatuba.
Tendo centros como o CPqD
(Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações),
o LNLS (Laboratório Nacional de
Luz Síncrotron) e o IAC (Instituto
Agronômico de Campinas) e empresas como Lucent, Ericsson,
Compaq e Motorola, a região é a
segunda mais procurada do país
para investimento, atrás apenas
da região metropolitana.
Na opinião do presidente da Fapesp (Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo),
Carlos Henrique de Brito Cruz, as
vantagens comparativas da região
são, além da existência de laboratórios, o fato de Campinas ser um
entroncamento viário importante
(Bandeirantes, Anhanguera, D.
Pedro 1º e Santos Dumont).
Pesam ainda a favor da região
uma renda per capita alta (cerca
de US$ 9.800) e um nível educacional acima da média.
Para o ministro da Ciência e
Tecnologia, Ronaldo Sardenberg,
a existência da Unicamp é fundamental para a atração de centros
de tecnologia na região. "A Unicamp é o terceiro principal receptor de recursos do ministério,
atrás de USP e UFRJ, com recursos da ordem de R$ 80 milhões
por ano", disse.
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