São Paulo, segunda-feira, 10 de julho de 2006 |
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Painel Vera Magalhães (interina) @ - painel@uol.com.br Como encher o salão
Agraciado com mais cargos na semana passada, o
PMDB leva ao presidente Lula hoje um apoio, em certa medida, "maquiado". A dificuldade de fechar adesão formal em alguns diretórios fez com que a cúpula
mudasse de estratégia: a ordem, agora, é levar "representantes" da maioria dos Estados ao jantar da Granja
do Torto que selará o lançamento do Movimento Pró-Lula. Com o critério flexível, devem ficar de fora apenas Santa Catarina, Distrito Federal e Pernambuco. Voto frágil. O marqueteiro de Lula, João Santana, disse a dirigentes petistas estar preocupado com pesquisas qualitativas internas que mostram uma grande parcela de eleitores que dizem votar no presidente, mas não conseguem explicar o motivo. Tarefa difícil. Santana tem dito que, com menos tempo na TV, será mais difícil dar argumentos para esse eleitor -que será bombardeado pela campanha tucana com ataques ao presidente. Máquina. Ônibus com bandeiras do PMDB de Joaquim Roriz levaram a claque ao evento do PSDB com Geraldo Alckmin em Taguatinga (DF), sábado. Os "militantes" ganharam lanche, refrigerante e a promessa de cestas básicas. Climão. Graças à hostilidade entre PSDB e PFL, Alckmin aconselhou seu candidato a vice, José Jorge, a não ir ao palanque tucano. Ele preferiu almoçar com José Roberto Arruda (PFL).
Pérola. Marqueteiros e candidatos ironizaram o auto-slogan criado pela governadora Maria de Lourdes Abadia
(DF): "Me chamo Abadia.
Trabalho de noite e de dia". Pode vir. A senadora tem conversado também com peemedebistas como Pedro Simon (RS) e Almeida Lima (SE). A ordem do PSOL é não recusar apoios de figuras consideradas "impolutas". Expansão. O PFL paulista conta com a expansão das bancadas na Câmara e na Assembléia como plataforma de lançamento para 2008. O projeto é ter candidatos em todas as cidades médias e grandes. Prato frio. Lula tem dito que faz questão de abrir espaço em sua agenda para fazer campanha para Wilma Faria (PSB) no Rio Grande do Norte. Não esquece que Garibaldi Alves (PMDB) foi o relator da CPI dos Bingos. Escorpião. Nem bem deixou a aliança com Marcelo Miranda, o PT de Tocantins já bate pesado no governador peemedebista, um dos principais cabos eleitorais de Lula na região Norte. Fome Zero. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), declarou à Justiça Eleitoral uma previsão de gastos de R$ 4 milhões. Em sua campanha de 2002, o petista disse ter gasto R$ 410 mil.
Protesto. O vice-governador do Paraná, Paulo Pimentel, antes cotado para disputar o Senado na chapa de Roberto
Requião, deixou o PMDB por
discordar da aliança do partido com o PSDB. Do presidente do PT, RICARDO BERZOINI (SP), em resposta ao candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, que disse que o governo Lula é de "faz-de-conta". Contraponto Sob medida
O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), foi um
dos poucos governistas na festa junina promovida pelo
candidato a vice de Geraldo Alckmin, José Jorge (PFL). |
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