São Paulo, segunda-feira, 10 de julho de 2006

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Empresário foi aval contra "risco petista"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Atualmente no partido nanico PRB, ligado à Igreja Universal, o vice-presidente José Alencar Gomes da Silva nega que tenha planos de mudar novamente de legenda. Mas o desejo do PMDB governista é que ele migre para o partido no próximo ano.
Faria parte da estratégia petista de criar uma grande coalização de centro-esquerda, baseada numa aliança entre PT e PMDB para governar um eventual segundo mandato.
Alencar, 74, que já foi peemedebista, trocou legenda pelo PL, pelo qual foi convidado a ser vice na disputa do primeiro mandato de Lula em 2002. Integrou a chapa como um aval contra o então chamado "risco petista".
Hoje, seus amigos brincam que ele é a esquerda do governo, enquanto Lula seria da ala conservadora. Notabilizou-se pelas críticas às taxas de juros. Durante 17 meses foi também ministro da Defesa.
Fundou o Grupo Coteminas, uma das três maiores empresas têxteis do país, e foi presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais).
Estreou na política em 1994, quando disputou -e perdeu- o governo mineiro. Em 1998, foi eleito senador pelo PMDB.
Mineiro de Muriaé, começou a trabalhar aos 15 anos e estudou até a 5ª série. Com dinheiro de um irmão, abriu em 1950, aos 18 anos, uma loja de tecidos em Caratinga (MG).


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