DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DE GENEBRA

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, negou pedido de habeas corpus do banqueiro Salvatore Cacciola, cuja intenção era aguardar em liberdade, sem voltar ao Brasil, até que o Tribunal Federal Regional da 2ª Região julgue recurso de 2005 contra sua condenação.
A defesa apresentou o recurso anteontem. O advogado do banqueiro, Carlos Ely Eluf, alegou que o governo federal explora politicamente o processo.
A tentativa de Cacciola de recorrer à ONU para evitar sua extradição para o Brasil foi recebida com frieza pelos responsáveis do Comitê contra a Tortura das Nações Unidas.
Na petição, Cacciola argumenta que corre risco de sofrer tortura na prisão. Uma fonte da ONU, porém, disse à Folha que o pedido é considerado manobra da defesa.


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