São Paulo, sexta-feira, 10 de julho de 2009

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Sugestão da FGV mal atinge os senadores

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A proposta da FGV (Fundação Getúlio Vargas) de reforma administrativa do Senado não atingirá os senadores. A verba indenizatória, a cota de passagem aérea, o auxílio-moradia e outras regalias, como carro com motorista e celular sem limite de conta, ficarão intocadas.
O consultor da FGV responsável pelo estudo, Bianor Cavalcante, justificou: "Não vamos colocar os senadores no mesmo pé que os funcionários." A única restrição para os senadores deve ser no número de funcionários comissionados que eles poderão contratar nos gabinetes.
A FGV propõe redução de 30% a 40% nas indicações políticas. Atualmente, o Senado tem 2.875 servidores comissionados, que geram uma despesa anual de R$ 233,7 milhões. A maior parte está nos gabinetes: 2.616.
Bianor disse que não há como substituir os funcionários por concursados. "É legítimo que gabinetes tenham funcionários de confiança."
A intenção é acabar com os desdobramentos dos cargos comissionados. A previsão da FGV é economizar R$ 107 milhões por ano cortando 2.400 pessoas, contando comissionados e terceirizados.
A fundação propôs ainda que o diretor-geral, o secretário de controle interno e o advogado-geral do Senado tenham mandatos de dois anos prorrogáveis por mais dois e seus nomes aprovados no plenário do Senado.


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