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Sugestão da FGV mal atinge os senadores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A proposta da FGV (Fundação Getúlio Vargas) de reforma administrativa do Senado não atingirá os senadores. A verba indenizatória, a
cota de passagem aérea, o auxílio-moradia e outras regalias, como carro com motorista e celular sem limite de
conta, ficarão intocadas.
O consultor da FGV responsável pelo estudo, Bianor
Cavalcante, justificou: "Não
vamos colocar os senadores
no mesmo pé que os funcionários." A única restrição para os senadores deve ser no
número de funcionários comissionados que eles poderão contratar nos gabinetes.
A FGV propõe redução de
30% a 40% nas indicações
políticas. Atualmente, o Senado tem 2.875 servidores
comissionados, que geram
uma despesa anual de R$
233,7 milhões. A maior parte
está nos gabinetes: 2.616.
Bianor disse que não há
como substituir os funcionários por concursados. "É legítimo que gabinetes tenham
funcionários de confiança."
A intenção é acabar com os
desdobramentos dos cargos
comissionados. A previsão
da FGV é economizar R$ 107
milhões por ano cortando
2.400 pessoas, contando comissionados e terceirizados.
A fundação propôs ainda
que o diretor-geral, o secretário de controle interno e o
advogado-geral do Senado
tenham mandatos de dois
anos prorrogáveis por mais
dois e seus nomes aprovados
no plenário do Senado.
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