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Ciro desliga celular de radialista
que transmitia conversa com bispo
DA ENVIADA A UBERLÂNDIA (MG)
DA AGÊNCIA FOLHA, EM ARACAJU (SE)
O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes (PPS-PTB-PDT), desligou bruscamente o telefone celular de um radialista que
tentava transmitir ao vivo sua
conversa com o bispo de Uberlândia, d. José Alberto Moura, durante caminhada no centro.
Ciro havia pedido para que a
conversa não fosse gravada em
respeito ao bispo. Antes de desligar o celular do radialista Wenderson Alves, havia afastado um
gravador. Depois, ainda afastou
microfones de emissoras de TV. A
conversa com o bispo não estava
no roteiro do candidato, que beijou a mão de d. José Alberto.
Anteontem, Ciro chamou de
"babacas" fotógrafos que o registravam secando o suor do rosto
com um lenço. Na quarta, na Universidade de Brasília, ele perdeu a
paciência com um estudante que
contestava sua posição sobre quotas para negros nas universidades.
Em Uberlândia, o presidenciável percorreu em carro aberto os
oito quilômetros entre o aeroporto e o centro da cidade, onde fez
uma caminhada. Ciro parou em
uma loja de discos que tocava o
hino nacional e depois tomou café
num bar, pago por Clésio Andrade, candidato a vice-governador
de Minas na chapa de Aécio Neves (PSDB). Após a caminhada,
ele se reuniu com empresários.
Depois, Ciro viajou para Sergipe, mas acabou desistindo de um
comício em Socorro (SE). Ao chegar à cidade, às 21h, com duas horas de atraso, ele se deparou com
apenas 50 militantes do PPS, que
o esperavam debaixo de chuva.
Deu meia-volta e foi para Itabaiana (SE), onde outro comício o
aguardava. Com isso, ele contornou um problema no Estado. O
PPS de Sergipe está rachado, porque 7 dos seus 10 prefeitos no Estado não apóiam o ex-governador
João Alves (PFL), que ficou ao lado de Ciro no ato em Itabaiana.
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