DA REDAÇÃO

O sociólogo Antônio Lavareda, dono da pernambucana MCI (Marketing, Estratégia e Comunicação Empresarial), começou a prestar consultoria de marketing e mídia ao PSDB nacional ainda durante a campanha do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, à Presidência. O último trabalho foi a campanha derrotada de José Serra ao mesmo cargo, no ano passado.
Antes da incursão nacional, a empresa já prestava seus serviços ao sucessivos governos tucanos de Tasso Jereissati e Ciro Gomes no Ceará.
No primeiro mandato de FHC (1995-1998), Lavareda monitorou quase que mensalmente os humores da população em relação ao governo, à imagem pessoal do Presidente e ao tema do momento: a opinião da população sobre a perenidade do Plano Real. No segundo governo, não havia contrato formal e Lavareda deu consultorias eventuais.
O espectro político da empresa, que segundo o dono fatura R$ 10 milhões em anos não-eleitorais ("Em eleitorais esse valor é maior..."), não se restringe ao PSDB. Em 2002, fez campanhas ainda para o PMDB, o PFL e o PPS (cinco Estados, 13 campanhas). Órfão da comunicação do governo federal, é a popularidade desses governadores que monitora.



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