DA REPORTAGEM LOCAL

No dia 3 de julho, os moradores de Brasilândia (zona norte) tiveram uma surpresa na inauguração da AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Jardim Elisa Maria. "Quando entrei na AMA, percebi que ela era igualzinha à escola de lata onde meu filho estudou", disse a dona-de-casa Jandira Gama, 45, na última quinta-feira.
A AMA, que é gerida pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), tem formato retangular e parece um enorme contêiner. As finas paredes da estrutura são de metal e estão repletas de aparelhos de ar-condicionado. A cobertura parece ser de telhas de zinco.
A reportagem pediu esclarecimentos sobre a "AMA de lata" para prefeitura na noite de quinta-feira e reiterou o pedido por telefone na sexta e ontem, mas não obteve resposta.
No bairro de M'Boi Mirim (zona sul), a dona-de-casa Maria do Socorro Nascimento, 49, paciente da UBS Jardim Paranapanema, disse que aguardava havia mais de 20 meses o agendamento de uma avaliação com um ortopedista. "Sinto muitas dores na coluna", disse. O Cejam (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim), responsável pelo posto, afirmou que a consulta da paciente com o especialista foi marcada para o próximo dia 14 na AMA Especialidades Capão Redondo. (FF)


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