DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado Cláudio Alencar, chefe-de-gabinete do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), deixou o cargo. A informação foi publicada na edição de anteontem do "Diário Oficial" da União.
Segundo a assessoria do ministério, a saída de Alencar ocorreu por motivos pessoais e era esperada. Ele é funcionário do Senado e teria informado que pretende reassumir o cargo antes do fim do ano.
O nome de Alencar foi citado à época das investigações sobre a quebra ilegal do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos, episódio que terminou com a queda do ministro Antonio Palocci Filho.
Alencar foi ouvido duas vezes como testemunha pela Polícia Federal porque reuniu-se com Palocci um dia depois que o sigilo do caseiro foi aberto de maneira ilegal dentro da Caixa Econômica Federal, onde o caseiro mantém uma conta poupança.
Em seu primeiro depoimento, Alencar disse que Palocci chamou ele e o secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, para questioná-los sobre a possibilidade de a PF investigar Francenildo, pois haveria boatos de que o caseiro teria movimentação bancária atípica, com suspeita de lavagem de dinheiro. A resposta teria sido negativa.


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