EM SÃO PAULO

Marta Suplicy escreve no livro que lança hoje que ter dito a frase "relaxa e goza" durante a crise aérea do ano passado representou "uma das mais difíceis situações" de sua vida.
"Era para ser um dia de glória. Havia conseguido produzir um plano nacional para o turismo (...) e iria anunciá-lo com a presença de Lula", relata, acrescentando que havia sido alertada por sua assessoria sobre possíveis "cascas de banana" durante a entrevista coletiva.
"Quando me virei para sair, uma pergunta lá de trás me fez virar: "Mas ministra, como viajar com tanta espera, o que a senhora sugere?'".
Segundo o relato de Marta, logo após recomendar aos turistas que relaxassem e gozassem, ela se deu conta de que a "frase infeliz e estapafúrdia" seria "explorada de forma ruim": "Ninguém mencionou o plano. Era só a frase ressoando em todos os cantos. Não sei como dormi naquela noite. Chorava, sentia raiva da minha estupidez".
Conforme o que relata no livro, Marta recebeu do presidente Lula uma lacônica recomendação após o episódio: "Relaxa".


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