São Paulo, quarta-feira, 10 de outubro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Sem claque
Os discursos pró-afastamento eram os mesmos. A
recusa de Renan Calheiros (PMDB-AL) em sair, também. Inédita foi a ausência de qualquer voz em defesa
do presidente em mais uma tarde tumultuada no Senado. José e Roseana Sarney nunca aparecem, mas,
ontem, nem o trio peemedebista "Chinelo, Cabelo e
Microfone" se manifestou: Gilvam Borges (AP) ficou
calado no plenário; Wellington Salgado (MG) e Almeida Lima (SE) não chegaram a registrar presença. Local incerto. Aloysio de Britto Vieira, secretário de Fiscalização e Controle do Senado, viajou ontem para não ter de dar declarações sobre a ordem para copiar prestações de contas dos senadores. Pente-fino. O setor de recursos humanos do Senado vasculhou sem sucesso servidores com o mesmo sobrenome de opositores de Renan. Vida e obra. Assessor Renan afastado por suspeita de coletar informações para constranger adversários do senador, Chico Escórcio passou pela Câmara entre abril e julho de 2006 (era suplente do PMDB-MA). No período, trabalhou para incluir na ordem do dia o "trem da alegria" que dava a servidores deslocados de suas funções a opção de efetivação no novo posto.
Saída Tebet. Enquanto
Renan bate o pé, alguns governistas estudam as chances
de Hélio Costa deixar o Ministério das Comunicações para
assumir o posto de senador e
votar a prorrogação da CPMF.
A saída foi usada em 2001,
quando o então ministro Ramez Tebet voltou à Casa para
suceder Jader Barbalho
(PMDB-PA) na presidência. Puxado. Mestre-de-obras de Renan, o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp, diz aos descontentes da sigla que está "quase arrumando" um lugar para devolver Simon à CCJ. Quanto a Jarbas, o peemedebista que mais incomoda o Planalto, ninguém sabe ainda. Não vai rolar. Vice-governador e secretário de Desenvolvimento de São Paulo, o tucano Alberto Goldman consultou o Tribunal de Contas para saber se, por causa do cargo, poderia pagar faturas de telefones fixos e celulares particulares com a verba de representação. Os conselheiros responderam: impossível. Ajuda dos céus. Gilberto Kassab (DEM) deu entrevista ontem à Rádio Nova, evangélica, e disse ser admirador de música gospel. É esforço do prefeito de São Paulo para conquistar uma fatia do eleitorado simpática à petista Marta Suplicy e tentar emplacar seu projeto de reeleição.
Grita. Dirigentes do antigo
Campo Majoritário dizem ter
recebido uma enxurrada de
queixas de comissões provisórias petistas, excluídas da
eleição interna de dezembro
por ação conjunta das correntes adversárias. Isso deixará
80 mil filiados de fora da disputa. "Querem ganhar no tapetão", diz o deputado André
Vargas, que preside o PT-PR.
Contraponto
Em sessão da Câmara de Manaus, no início dos anos 90,
a então vereadora Otalina Aleixo entrou esbaforida no
plenário, onde o colega João Pedro, hoje senador pelo PT,
discursava sobre um conflito ocorrido no sindicato dos
metalúrgicos. Mais do que depressa, ela pediu um aparte: |
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