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São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 2003

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OUTRO LADO

Recursos são limitados, diz coordenadoria

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A falta de recursos para atender todas as famílias aptas a receber o Bolsa-Família seria a principal causa do reduzido número de beneficiados em centenas de municípios. Segundo a assessoria de Ana Fonseca, coordenadora do Bolsa-Família, tais cidades teriam sido as últimas a ser processadas na folha de pagamento, quando as verbas já eram escassas.
"Não chegou a ser um problema", disse Elaine Paes, chefe de gabinete da coordenadora. "Digamos que foi um limite. Tínhamos verba para, no primeiro momento, migrar 1,15 milhão de beneficiados. Chegou uma hora que acabou o dinheiro." Segundo ela, em novembro, "praticamente todas as cidades" que não entraram no programa ou que entraram "pela metade" serão atendidas.
Paes disse que a escolha dos municípios beneficiados foi feita com base no IDH, mas que esse não foi o único critério. As cidades "médias", afirmou, ficaram com 60% da verba, e as "pequenas e grandes", com 40%. Ela informou ainda que duplicidades de inscrições "podem ter ocorrido" e avisou que o cartão do Bolsa-Família não será distribuído aos que possuem o cartão antigo, "por questão de economia".



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