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OUTRO LADO
Recursos são limitados, diz coordenadoria
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
A falta de recursos para atender todas as famílias aptas a receber o Bolsa-Família seria a
principal causa do reduzido
número de beneficiados em
centenas de municípios. Segundo a assessoria de Ana Fonseca, coordenadora do Bolsa-Família, tais cidades teriam sido as últimas a ser processadas
na folha de pagamento, quando as verbas já eram escassas.
"Não chegou a ser um problema", disse Elaine Paes, chefe
de gabinete da coordenadora.
"Digamos que foi um limite.
Tínhamos verba para, no primeiro momento, migrar 1,15
milhão de beneficiados. Chegou uma hora que acabou o dinheiro." Segundo ela, em novembro, "praticamente todas
as cidades" que não entraram
no programa ou que entraram
"pela metade" serão atendidas.
Paes disse que a escolha dos
municípios beneficiados foi
feita com base no IDH, mas
que esse não foi o único critério. As cidades "médias", afirmou, ficaram com 60% da verba, e as "pequenas e grandes",
com 40%. Ela informou ainda
que duplicidades de inscrições
"podem ter ocorrido" e avisou
que o cartão do Bolsa-Família
não será distribuído aos que
possuem o cartão antigo, "por
questão de economia".
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