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Valor de penhora quitou dívida, afirma advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Marcelo Leonardo, que defende Marcos
Valério no processo criminal
do mensalão, diz que o publicitário não fez nenhum desembolso para liquidar a dívida com o INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social).
"A quitação da dívida não
foi decorrente de nenhum
recurso dele", diz. "No processo de execução fiscal proposto pelo INSS contra a
DNA, Valério e os dois sócios,
houve um depósito judicial
que foi objeto de uma penhora no início da ação", explica
o advogado.
Essa penhora, segundo ele,
correspondia a créditos da
DNA que atingiam R$ 10,9
milhões. "Os recursos penhorados eram suficientes
para cobrir a dívida", diz.
Em maio de 2006, Valério
pediu para converter o valor
da penhora em pagamento
para quitação da dívida com
o INSS. A conversão foi aceita pelo juiz da 23ª Vara Cível
Federal de Belo Horizonte.
O sócio Rogério Livramento Mendes sustentou no processo não possuir bens e que
sua função era "sanear as finanças da DNA". Por sua vez,
Francisco Marcos Castilho
disse "não saber como se dava a contratação das pessoas" na agência.
(FV)
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