São Paulo, sábado, 11 de fevereiro de 2006

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Rigotto diz que o fisiologismo acabou no PMDB

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM ARACAJU

O pré-candidato do PMDB à Presidência da República e governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, disse ontem em Aracaju (SE) que o "tempo do fisiologismo" em seu partido está encerrado. "Acabou esse tempo de fisiologismo de disputar cargos no governo", disse.
"Quero dizer que esse grupo [no PMDB] está ficando cada vez mais minoritário e esse grupo vai ser convencido de que o caminho para recuperação do partido, para retirar os rótulos de fisiologismo e clientelismo que grudaram no partido [...], tem que ficar a reboque de outros projetos."
O governador visitou o Nordeste -além de Aracaju, foi a Natal e Recife- para conquistar o apoio dos peemedebistas da região nas prévias do partido, que estão marcadas para 19 de março -o ex-governador do Rio Anthony Garotinho também é pré-candidato do PMDB.
Rigotto anunciou que vai tirar de 20 a 25 dias de licença do governo do Rio Grande do Sul para intensificar sua campanha às prévias do partido. "Devo aproveitar o período de Carnaval para viajar pelo Brasil mobilizando os companheiros do PMDB."
Sobre a possibilidade defendida por peemedebistas ligados ao governo de uma aliança com o PT na disputa pela Presidência, o governador disse que uma coligação do PMDB com o PT ou com o PSDB nas eleições presidenciais "é sonho de uma noite de verão". (PAULO ROLEMBERG)


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