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Rigotto diz que o fisiologismo acabou no PMDB
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM ARACAJU
O pré-candidato do PMDB à
Presidência da República e governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, disse ontem em
Aracaju (SE) que o "tempo do fisiologismo" em seu partido está
encerrado. "Acabou esse tempo
de fisiologismo de disputar cargos
no governo", disse.
"Quero dizer que esse grupo
[no PMDB] está ficando cada vez
mais minoritário e esse grupo vai
ser convencido de que o caminho
para recuperação do partido, para
retirar os rótulos de fisiologismo e
clientelismo que grudaram no
partido [...], tem que ficar a reboque de outros projetos."
O governador visitou o Nordeste -além de Aracaju, foi a Natal e
Recife- para conquistar o apoio
dos peemedebistas da região nas
prévias do partido, que estão
marcadas para 19 de março -o
ex-governador do Rio Anthony
Garotinho também é pré-candidato do PMDB.
Rigotto anunciou que vai tirar
de 20 a 25 dias de licença do governo do Rio Grande do Sul para
intensificar sua campanha às prévias do partido. "Devo aproveitar
o período de Carnaval para viajar
pelo Brasil mobilizando os companheiros do PMDB."
Sobre a possibilidade defendida
por peemedebistas ligados ao governo de uma aliança com o PT
na disputa pela Presidência, o governador disse que uma coligação
do PMDB com o PT ou com o
PSDB nas eleições presidenciais
"é sonho de uma noite de verão".
(PAULO ROLEMBERG)
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