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Para ministro, perda de CPMF é "irrecuperável"
DA ENVIADA A FORTALEZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro do Planejamento,
Martus Tavares, afirmou ontem
em Fortaleza que o governo não
tem como recuperar a perda de
arrecadação motivada pelo atraso
na votação da prorrogação da
CPMF (Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira).
O segundo turno de votação da
CPMF na Câmara está marcado
para depois de amanhã, mas antes os deputados têm de votar a
redação da emenda, prevista para
amanhã. "Tenho certeza de que o
PFL vai votar", disse Martus no
encontro do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Os pefelistas, ressentidos com o
governo, depois do rompimento
da aliança com o governo na última quinta-feira ameaçam criar
dificuldade para aprovar nesta semana a CPMF.
Cada semana sem CPMF significa uma perda de R$ 400 milhões.
A perspectiva é que a cobrança do
chamado imposto do cheque fique suspensa por pelo menos
duas semanas em junho, por causa do atraso na votação. A bancada do PFL na Câmara se reúne
amanhã, às 14h30, com o presidente do partido, o senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), para decidir se e quando vota.
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