São Paulo, segunda-feira, 11 de março de 2002

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Para ministro, perda de CPMF é "irrecuperável"

DA ENVIADA A FORTALEZA

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do Planejamento, Martus Tavares, afirmou ontem em Fortaleza que o governo não tem como recuperar a perda de arrecadação motivada pelo atraso na votação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
O segundo turno de votação da CPMF na Câmara está marcado para depois de amanhã, mas antes os deputados têm de votar a redação da emenda, prevista para amanhã. "Tenho certeza de que o PFL vai votar", disse Martus no encontro do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Os pefelistas, ressentidos com o governo, depois do rompimento da aliança com o governo na última quinta-feira ameaçam criar dificuldade para aprovar nesta semana a CPMF.
Cada semana sem CPMF significa uma perda de R$ 400 milhões. A perspectiva é que a cobrança do chamado imposto do cheque fique suspensa por pelo menos duas semanas em junho, por causa do atraso na votação. A bancada do PFL na Câmara se reúne amanhã, às 14h30, com o presidente do partido, o senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), para decidir se e quando vota.


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