São Paulo, quarta-feira, 11 de março de 2009

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Câmara discute hoje incorporar verba a salário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com base em uma estimativa incompleta que aponta economia aos cofres públicos, o primeiro-secretário da Câmara, Rafael Guerra (PSDB), vai defender em reunião hoje da Mesa Diretora da Casa o aumento do salário de R$ 16,5 mil para R$ 24,5 mil e o fim da verba indenizatória, que destina mensalmente R$ 15 mil a deputados e senadores.
O cálculo apresentado por Guerra -que quer votar a medida na semana que vem- aponta economia de R$ 100 milhões ao ano. A estimativa, porém, desconsidera o efeito cascata em Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas. Pela Constituição, o teto salarial dos vereadores está vinculado ao salário dos deputados estaduais, que, por sua vez, têm o teto ligado ao salário dos deputados federais.
Dessa forma, o aumento nos gastos pode chegar a R$ 1 bilhão. No total, são 1.059 deputados estaduais e 52.007 vereadores.
"Defender salário de deputado em R$ 12,5 mil [líquidos] é defender que deputado seja bandido ou seja rico", afirmou Guerra.


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