|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Corregedoria busca argumentos para cassar deputado do castelo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Corregedoria Geral da Câmara estuda maneiras de pedir
a perda de mandato do deputado federal Edmar Moreira (sem
partido-MG).
O congressista usou parte
dos R$ 15 mil da verba indenizatória a que tem dinheiro em
gastos com segurança, ramo
em que atuava. A suspeita é que
ele pode ter beneficiado as próprias empresas.
Não há, na Casa, norma clara
que impeça esse tipo de atitude,
mas dois dispositivos do Código de Ética interno podem dar
respaldo para o pedido.
O primeiro é o que proíbe o
uso da verba em desacordo com
artigo da Constituição que trata de ética e moralidade e o segundo é o que proíbe o parlamentar de receber qualquer título em proveito próprio e ter
vantagem indevida por causa
do cargo que ocupa.
Como recebeu uma defesa
insatisfatória de Moreira, o
corregedor da Câmara, Antônio Carlos Magalhães Neto
(DEM-BA) solicitou ontem
mais informações para os órgãos internos da Casa, além de
diligências externas.
As notas fiscais usadas na
prestação de contas com a verba de Moreira seriam analisadas na noite de ontem.
Moreira foi eleito em fevereiro corregedor da Câmara. Após
a revelação de que ele teria um
castelo que não fora declarado
à Justiça, renunciou ao cargo e
se desfiliou do DEM.
Texto Anterior: Câmara discute hoje incorporar verba a salário Próximo Texto: Rumo a 2010: Aécio diz que tucanos devem deixar "gabinetes da Paulista" Índice
|