São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 2006

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Alckmin diz que denúncias vêm de "petistóides" e são "oportunistas"

KAMILA FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM TERESINA

Alvo de denúncias desde que lançou sua pré-candidatura à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB) reagiu ontem às acusações classificando-as de "oportunistas" e atribuindo a origem delas a "petistóides".
"Adversário não manda flores. Mas não tem problema, não tenho medo de cara feia e não me escondo, não sou omisso, assumo responsabilidade", disse Alckmin ontem em Teresina, onde comemorou a aliança fechada entre o PSDB e o PFL no Piauí, com o lançamento da candidatura do tucano Firmino Filho ao governo.
Sobre os serviços prestados ao Estado de São Paulo por seu médico acupunturista particular, Jou Eel Jia, Alckmin disse que o médico realiza trabalhos voluntários e que prestou serviços gratuitos até para a Prefeitura de São Paulo na gestão de Marta Suplicy (PT). "Ele nunca recebeu um centavo."
"Vida pública é pública. Quem não quiser ter vida pública não entre na política. Não são denúncias do Ministério Público, são os petistóides, é a turma do PT, que agora quer puxar todo mundo para o fundo do poço. Negativo: as pessoas não são iguais", afirmou.
"O interessante é que tudo isso apareceu depois que virei candidato a presidente. Uma coisa totalmente oportunista", disse.
Alckmin se encontrou ontem à noite com Tasso Jereisssati (PSDB-CE), presidente do partido, e com o governador Aécio Neves, além do coordenador da campanha, Sérgio Guerra, para analisar a pesquisa Datafolha.
Ao chegar em Brasília, Alckmin disse que considera o resultado da pesquisa normal. "Não tem eleição fácil. Acho normal as oscilações do Lula e do Garotinho. No meu caso, acho ótimo começar com 20%", afirmou.


Colaborou a Sucursal de Brasília

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