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Alckmin diz que denúncias vêm de "petistóides" e são "oportunistas"
KAMILA FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM TERESINA
Alvo de denúncias desde que
lançou sua pré-candidatura à Presidência, Geraldo Alckmin
(PSDB) reagiu ontem às acusações classificando-as de "oportunistas" e atribuindo a origem delas a "petistóides".
"Adversário não manda flores.
Mas não tem problema, não tenho medo de cara feia e não me
escondo, não sou omisso, assumo
responsabilidade", disse Alckmin
ontem em Teresina, onde comemorou a aliança fechada entre o
PSDB e o PFL no Piauí, com o lançamento da candidatura do tucano Firmino Filho ao governo.
Sobre os serviços prestados ao
Estado de São Paulo por seu médico acupunturista particular, Jou
Eel Jia, Alckmin disse que o médico realiza trabalhos voluntários e
que prestou serviços gratuitos até
para a Prefeitura de São Paulo na
gestão de Marta Suplicy (PT). "Ele
nunca recebeu um centavo."
"Vida pública é pública. Quem
não quiser ter vida pública não
entre na política. Não são denúncias do Ministério Público, são os
petistóides, é a turma do PT, que
agora quer puxar todo mundo para o fundo do poço. Negativo: as
pessoas não são iguais", afirmou.
"O interessante é que tudo isso
apareceu depois que virei candidato a presidente. Uma coisa totalmente oportunista", disse.
Alckmin se encontrou ontem à
noite com Tasso Jereisssati
(PSDB-CE), presidente do partido, e com o governador Aécio Neves, além do coordenador da
campanha, Sérgio Guerra, para
analisar a pesquisa Datafolha.
Ao chegar em Brasília, Alckmin
disse que considera o resultado da
pesquisa normal. "Não tem eleição fácil. Acho normal as oscilações do Lula e do Garotinho. No
meu caso, acho ótimo começar
com 20%", afirmou.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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