São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 2000


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Servidores federais iniciam paralisação

DA AGÊNCIA FOLHA

A greve programada pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais (Condsef) atingiu ontem, primeiro dia do movimento, principalmente as universidades federais e os serviços de saúde.
Os grevistas reivindicam reajuste de 64% nos salários, além de melhoria nas condições de trabalho e a retirada da contribuição previdenciária aos inativos.
Em Pernambuco, um dos Estados mais afetados, 48 unidades vinculadas ao governo federal pararam. Dos 24 mil servidores do Estado, metade aderiu à paralisação, segundo os sindicatos que representam os funcionários.
A greve atingiu a área de saúde e o INSS. Foram fechados 21 postos de benefícios e oito postos de saúde, além de quatro hospitais em Recife (Getúlio Vargas, Agamenom Magalhães, Hospital Geral de Areias e Barão de Lucena).
No Pará, cerca de 50% dos 18 mil servidores públicos aderiram à greve, disse o coordenador do comando de greve Antonio Carlos Azevedo. As maiores adesões foram na UFPA (Universidade Federal do Pará), Incra e Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
No Rio Grande do Sul, não funcionaram dois dos oito postos do INSS em Porto Alegre e um dos sete postos no interior. A previsão da categoria é que, hoje, cinco postos sejam fechados. No Hospital Presidente Vargas foram atendidos apenas os casos graves.
Cerca de 800 dos 2,2 mil funcionários do setor técnico-administrativo da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) pararam por tempo indeterminado. O movimento não contou com a adesão de professores.
De acordo com a UFMS, os setores mais afetados foram o Centro Universitário de Corumbá, de pesquisa, telefonia e o de saúde. Foi decidido que o Hospital Universitário, segundo maior de Campo Grande e mantido pela UFMS, só atendesse emergências.
Os servidores da UFBa (Universidade Federal da Bahia) e da Universidade Federal de Roraima também pararam. Na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a paralisação foi parcial.
A greve foi aprovada em assembléia na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) e deve começar hoje.


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