da Sucursal do Rio

e da Agência Folha, no Rio Apesar das declarações enfáticas do governador do Rio, Marcello Alencar, de que é impossível haver aliança entre o PSDB e o PFL em torno da candidatura do pefelista Cesar Maia ao governo do Estado, as cúpulas dos dois partidos negociam nesse sentido.
Anteontem, Marcello Alencar tornou pública sua decisão de não concorrer à reeleição e, para substituí-lo na cabeça de chapa, lançou Luiz Paulo Corrêa da Rocha, vice-governador e presidente da Executiva Regional do PSDB.
Parte do PSDB fluminense rejeita qualquer acordo que tenha Cesar Maia como cabeça de chapa. É um bloco forte que tem, entre seus representantes, o líder do PSDB na Assembléia, Paulo Melo.
Segundo a Folha apurou, a tentativa de acordo está sendo costurada pela cúpula nacional das duas legendas e pela Presidência da República em negociações com o governador fluminense.
Ontem, o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, passou o dia no Rio, onde se reuniu com representantes de seu partido e do PPB e fez contatos com alguns tucanos. Segundo um tucano ouvido pela Folha, o PPB indicaria o candidato a vice-governador (provavelmente o radialista Haroldo de Andrade ou a ex-deputada Sandra Cavalcante), e o PSDB indicaria o candidato ao Senado, sendo Cesar Maia o candidato a governador.
A ala do PSDB favorável à aliança em torno de Maia admite que, no momento, não há clima para o anúncio de tal acordo, mas aposta que o quadro vai mudar se Luiz Paulo Corrêa da Rocha se sair mal nas pesquisas de intenção de voto.
Marcello Alencar ficou em terceiro lugar na última pesquisa do Datafolha, no final de abril, com 19% das intenções de voto.
Se o vice-governador tiver um percentual menor, a campanha no Rio ficará polarizada entre Cesar Maia -, com 32% das intenções de voto- e Anthony Garotinho, do PDT, que está com 30%.
Há um empate técnico entre o pefelista e o pedetista devido à margem de erro da pesquisa de três pontos percentuais para mais ou para menos.
PT
O candidato do PT ao governo do Rio eleito pela convenção regional do partido, Vladimir Palmeira, continua em campanha. O recurso contra a anulação de sua candidatura, decidida pela direção nacional no sábado, foi apresentado no mesmo dia, em São Paulo.
A decisão sobre o caso cabe, em última instância, aos delegados nacionais do PT. Eles se reunirão no próximo encontro nacional do partido, marcado para os dias 24 e 25 deste mês, em São Paulo.
Palmeira não garante o apoio a Anthony Garotinho, caso seja confirmada a aliança defendida pela Executiva Nacional. "Vou ouvir as bases do partido, mas não apóio candidato de intervenção", declarou o petista.



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