DA REPORTAGEM LOCAL

O PFL decidirá até o início da semana que vem o nome que indicará para vice na chapa do pré-candidato tucano, José Serra, à Prefeitura de São Paulo.
O mais cotado hoje, no PFL, é Alexandre de Moraes, ex-secretário da Justiça do Estado de São Paulo. Moraes é muito próximo das duas principais lideranças do PFL paulista: o vice-governador Cláudio Lembo e o deputado federal Gilberto Kassab, presidente e vice-presidente da legenda no Estado, respectivamente.
A escolha, no entanto, só deverá ser tomada na semana que vem. Passa por essa definição a participação do PFL no governo paulista. Os dois secretários do partido tiveram de deixar seus cargos na semana passada para ficarem à disposição da legenda -havia o prazo de desincompatibilização fixado pela legislação para secretários que disputarão a eleição.
Apesar de Moraes ser mais afinado com a direção estadual do PFL, Lars Grael, ex-secretário de Juventude, Esporte e Lazer, é quem mais conta com a simpatia dos tucanos: é conhecido e tem uma imagem positiva no eleitorado. Grael foi levado para o PFL com a ajuda do governador Geraldo Alckmin. É visto por setores do PFL como quase um tucano.
Os pefelistas ainda citam o empresário Rogério Amato, da Associação Comercial de São Paulo, muito ligado a Kassab.
PFL e PSDB marcaram para o próximo dia 26 as convenções que oficializarão a aliança. Deverão ser no mesmo local, a Assembléia ou a Câmara Municipal.
Ontem à noite, foi ao ar na TV um programa do PFL. O deputado José Aristodemo Pinotti (SP), que chegou se lançar pré-candidato na capital, foi um dos que falaram e aproveitou para fazer uma rápida crítica à gestão Marta Suplicy (PT). "Aqui [no Estado de SP] e especialmente na capital, onde temos tido administrações precárias, é que se fazem mais evidentes as suas conseqüências [da crise]", disse. (JULIA DUAILIBI)

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