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Entidade reúne associações e a Igreja Católica
DA AGÊNCIA FOLHA
Criada em outubro de
2005, a Assembléia Popular
articula movimentos e associações populares urbanas,
como associações dos moradores, pastorais da Igreja Católica, movimentos de sem-teto ou sindicatos em torno
de reivindicações gerais.
Ontem, a Assembléia Popular participou em pelo menos dois Estados (MG e RS)
da onda de invasões, bloqueios e protestos, chamada
de jornada de luta, junto com
a Via Campesina.
"A Assembléia Popular é
um movimento que está se
constituindo nacionalmente
agora. Reúne vários movimentos e associações populares, como a associação dos
moradores aqui do bairro
São Geraldo, trabalhadores
de diversas categorias, pastorais da igreja", disse Bruno
Pedralva, que comandou o
bloqueio da ferrovia FCA
(Ferrovia Centro Atlântica),
da Vale, ontem em Belo Horizonte.
Segundo Frederico Rick,
da coordenação da Assembléia Popular em Minas Gerais, o bloqueio da ferrovia
para reivindicar obras de segurança para moradores de
diversos bairros tem relação
com a pauta das manifestações da Via Campesina.
"Temos vários bairros
atingidos pela ferrovia e a
reivindicação casa com a
pauta nacional, que é contra
a exportação de minério,
área de atuação da Vale."
A Assembléia Popular, que
não tem uma coordenação
nacional, se organiza nos
bairros. Mensalmente, é feita uma reunião com as articulações dos municípios.
Duas vezes por ano, são organizadas assembléias estadual e nacional.
(PAULO PEIXOTO e SÍLVIA FREIRE)
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