São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 2008

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Entidade reúne associações e a Igreja Católica

DA AGÊNCIA FOLHA

Criada em outubro de 2005, a Assembléia Popular articula movimentos e associações populares urbanas, como associações dos moradores, pastorais da Igreja Católica, movimentos de sem-teto ou sindicatos em torno de reivindicações gerais.
Ontem, a Assembléia Popular participou em pelo menos dois Estados (MG e RS) da onda de invasões, bloqueios e protestos, chamada de jornada de luta, junto com a Via Campesina.
"A Assembléia Popular é um movimento que está se constituindo nacionalmente agora. Reúne vários movimentos e associações populares, como a associação dos moradores aqui do bairro São Geraldo, trabalhadores de diversas categorias, pastorais da igreja", disse Bruno Pedralva, que comandou o bloqueio da ferrovia FCA (Ferrovia Centro Atlântica), da Vale, ontem em Belo Horizonte.
Segundo Frederico Rick, da coordenação da Assembléia Popular em Minas Gerais, o bloqueio da ferrovia para reivindicar obras de segurança para moradores de diversos bairros tem relação com a pauta das manifestações da Via Campesina.
"Temos vários bairros atingidos pela ferrovia e a reivindicação casa com a pauta nacional, que é contra a exportação de minério, área de atuação da Vale."
A Assembléia Popular, que não tem uma coordenação nacional, se organiza nos bairros. Mensalmente, é feita uma reunião com as articulações dos municípios. Duas vezes por ano, são organizadas assembléias estadual e nacional. (PAULO PEIXOTO e SÍLVIA FREIRE)


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