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RN exporta frutas e sucos
da Reportagem Local
As frutas produzidas no Rio
Grande do Norte caíram no gosto
de europeus e norte-americanos.
Segundo PIB per capita do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, o Estado tem na fruticultura
irrigada uma de suas principais
atividades econômicas.
A fruticultura ocupa metade
das exportações do Rio Grande
do Norte. E o melão, carro-chefe
da produção, representa sozinho
25% desse pauta. As exportações
de seis frutas (melão, castanha de
caju, manga, banana, melancia e
abacaxi) foram 18,94% superiores
em 1998 na comparação com
1997, somando no ano passado
US$ 47,3 milhões.
Atividade em expansão, a fruticultura irrigada é desenvolvida na
região do Vale do rio Açu, que fica
a 200 km de Natal. Atualmente, os
negócios em torno de frutas, polpas e sucos envolvem cerca de três
mil pequenos, médios e grandes
produtores e 60 mil trabalhadores
diretos e indiretos.
Como os custos da exportação
são altos, pequenos e médios produtores têm se associado com
grandes empresas que comercializam as frutas.
Na esteira do sucesso do melão
-o Rio Grande do Norte é responsável por 90% das exportações brasileiras dessa fruta- outras culturas estão sendo introduzidas no Estado. No ano passado,
a grande estrela foi a manga.
Em 1997, a receita gerada pela
manga foi de cerca de US$ 1 milhão. Em 1998, pulou para US$ 5,5
milhões. Os produtores do Rio
Grande do Norte até desenvolveram uma variedade diferente da
fruta chamada "tommy", mais
aceita na Europa por ter poucas
fibras e um caroço menor.
Seguindo a onda dos governos
que dão benefícios fiscais para
atrair empresas, o Estado está
montando um distrito industrial
com a capacidade de abrigar 24
fábricas. Até agora, atraiu 12 empresas e investimentos de cerca de
R$ 300 milhões.
Segundo o secretário de Indústria e Comércio, Nelson Freire, o
novo centro gerou cinco mil novos empregos. "Se não dermos incentivos fiscais, os empresários
não vêm".
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