São Paulo, Domingo, 11 de Julho de 1999
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RN exporta frutas e sucos

da Reportagem Local

As frutas produzidas no Rio Grande do Norte caíram no gosto de europeus e norte-americanos. Segundo PIB per capita do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, o Estado tem na fruticultura irrigada uma de suas principais atividades econômicas.
A fruticultura ocupa metade das exportações do Rio Grande do Norte. E o melão, carro-chefe da produção, representa sozinho 25% desse pauta. As exportações de seis frutas (melão, castanha de caju, manga, banana, melancia e abacaxi) foram 18,94% superiores em 1998 na comparação com 1997, somando no ano passado US$ 47,3 milhões.
Atividade em expansão, a fruticultura irrigada é desenvolvida na região do Vale do rio Açu, que fica a 200 km de Natal. Atualmente, os negócios em torno de frutas, polpas e sucos envolvem cerca de três mil pequenos, médios e grandes produtores e 60 mil trabalhadores diretos e indiretos.
Como os custos da exportação são altos, pequenos e médios produtores têm se associado com grandes empresas que comercializam as frutas.
Na esteira do sucesso do melão -o Rio Grande do Norte é responsável por 90% das exportações brasileiras dessa fruta- outras culturas estão sendo introduzidas no Estado. No ano passado, a grande estrela foi a manga.
Em 1997, a receita gerada pela manga foi de cerca de US$ 1 milhão. Em 1998, pulou para US$ 5,5 milhões. Os produtores do Rio Grande do Norte até desenvolveram uma variedade diferente da fruta chamada "tommy", mais aceita na Europa por ter poucas fibras e um caroço menor.
Seguindo a onda dos governos que dão benefícios fiscais para atrair empresas, o Estado está montando um distrito industrial com a capacidade de abrigar 24 fábricas. Até agora, atraiu 12 empresas e investimentos de cerca de R$ 300 milhões.
Segundo o secretário de Indústria e Comércio, Nelson Freire, o novo centro gerou cinco mil novos empregos. "Se não dermos incentivos fiscais, os empresários não vêm".


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