DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

DA AGÊNCIA FOLHA

Em nota divulgada ontem por sua assessoria, o senador Eduardo Azeredo (PSDB) reafirmou que não sabia do empréstimo: "No que diz respeito à sua tentativa de reeleição, Azeredo reitera, como já esclareceu com documentos, por iniciativa própria, à CPMI dos Correios, no dia 02 de agosto, que desconhecia o empréstimo feito pela agência DNA junto ao Banco Rural".
Azeredo atribui a Cláudio Mourão, seu ex-secretário de Recursos Humanos e Administração e tesoureiro da campanha de 1998, toda a responsabilidade por isso. Disse que "não autorizou ou avalizou tal empréstimo".
"Em um Estado grande como Minas Gerais, é impossível que o governador, em disputa pela reeleição, possa cuidar de ações administrativo-financeiras da campanha. Os pagamentos são feitos por uma coordenação."
Na nota, Azeredo "repudia as manobras para encobrir o que vem acontecendo no país", referindo-se às investigações sobre o suposto "mensalão" do PT.
"Os valores envolvidos nos dois casos, pela diferença proporcional, são, por si, provas de que as questões são diferentes. O R$ 1,8 milhão repassado aos apoiadores da campanha de 1998 é infinitamente menor do que os propalados R$ 55 milhões repassados ao PT."
Mourão não foi localizado. Clésio Andrade também não se pronunciou.


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