São Paulo, sábado, 11 de agosto de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

4 empresas brasileiras vão disputar obra no Panamá

DA ENVIADA À CIDADE DO PANAMÁ

Quatro empresas brasileiras vão disputar uma licitação para parte da obra de ampliação do Canal do Panamá, estimada em US$ 5,5 bilhões. O governo panamenho quer adaptar o espaço aos navios de carga modernos, que são maiores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que encerrou a viagem de cinco dias ao México e à América Central com uma visita a uma eclusas do canal, tratou de "vender" as empresas brasileiras para o presidente Martín Torrijos. O Brasil também tem investimentos na área de construção civil no Panamá.
Vestindo uma guaiabeira (camisa típica) e um chapéu panamenho, o presidente Lula e a primeira-dama, Marisa Letícia, viram três navios atravessarem do oceano Atlântico para o oceano Pacífico.
O canal, uma das principais obras de engenharia do século 20, foi construído de 1904 a 1914 pelos americanos e devolvido ao controle panamenho na década de 90.
Para atravessar o canal, os navios pagam US$ 250 mil, mas o valor pode chegar a U$ 500 mil em leilões diários, em caso de pressa.
O presidente Lula ainda afirmou que o Panamá poderá servir como uma espécie de plataforma para a exportação de etanol no mundo.
"Aqui o Brasil pode ter uma política extraordinária para desidratar o etanol e exportá-lo para os países asiáticos, para exportar para os Estados Unidos, aqui é possível construir um alcooduto ligando as duas pontas do canal", disse o presidente, que partiu para Brasília no final da tarde de ontem.
(LETÍCIA SANDER)


Texto Anterior: O périplo de Lula
Próximo Texto: Governo libera emendas de ex-deputados
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.