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4 empresas brasileiras vão disputar obra no Panamá
DA ENVIADA À CIDADE DO PANAMÁ
Quatro empresas brasileiras
vão disputar uma licitação para
parte da obra de ampliação do
Canal do Panamá, estimada em
US$ 5,5 bilhões. O governo panamenho quer adaptar o espaço aos navios de carga modernos, que são maiores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que encerrou a viagem de cinco dias ao México e à
América Central com uma visita a uma eclusas do canal, tratou de "vender" as empresas
brasileiras para o presidente
Martín Torrijos. O Brasil também tem investimentos na área
de construção civil no Panamá.
Vestindo uma guaiabeira (camisa típica) e um chapéu panamenho, o presidente Lula e a
primeira-dama, Marisa Letícia,
viram três navios atravessarem
do oceano Atlântico para o
oceano Pacífico.
O canal, uma das principais
obras de engenharia do século
20, foi construído de 1904 a
1914 pelos americanos e devolvido ao controle panamenho na
década de 90.
Para atravessar o canal, os
navios pagam US$ 250 mil, mas
o valor pode chegar a U$ 500
mil em leilões diários, em caso
de pressa.
O presidente Lula ainda afirmou que o Panamá poderá servir como uma espécie de plataforma para a exportação de etanol no mundo.
"Aqui o Brasil pode ter uma
política extraordinária para desidratar o etanol e exportá-lo
para os países asiáticos, para
exportar para os Estados Unidos, aqui é possível construir
um alcooduto ligando as duas
pontas do canal", disse o presidente, que partiu para Brasília
no final da tarde de ontem.
(LETÍCIA SANDER)
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