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Direção do Senado afirma que painel agora é inviolável
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Respaldada em um certificado da Unicamp, a direção do Senado afirma que o painel eletrônico é inviolável em votações secretas, como a que definirá o destino do presidente da
Casa, senador Renan Calheiros
(PMDB-AL), amanhã.
Dispositivos de segurança foram adotados depois que os senadores Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF) foram acusados de violar o painel
na votação que cassou Luiz Estêvão (PMDB-DF) em 2000.
Segundo a secretária-geral
da Mesa Diretora, Cláudia
Lyra, as senhas de acesso a esse
programa de computador passaram a ser complementares.
Ou seja, uma única funcionária,
como foi o caso de Regina Célia
em 2000, não consegue ter
acesso aos votos. Esses dados
também são criptografados.
"Em conclusão, pode-se afirmar que a nova versão satisfaz
os requisitos de seguranças exigidos pelo tipo de uso a que se
destina, possuindo condições
de ser utilizada em toda sua
funcionalidade, em votações
secretas, nominais e registros
de comparecimento", afirma o
laudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), de 9
de outubro de 2002.
Mesmo com essa garantia,
senadores dispostos a trair a
orientação de seus partidos ou
contrariar declarações dadas
publicamente não têm confiança no painel eletrônico. Preferiam que a votação secreta fosse feita em cédulas de papel.
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