São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2008

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outro lado

Advogado diz que juiz age de má-fé

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Nélio Machado, que defende o banqueiro Daniel Dantas, afirmou que a procedência do dinheiro aplicado no fundo é limpa e que o bloqueio dos R$ 353,8 milhões é fruto de má-fé do Ministério Público Federal e da Justiça Federal.
"É um dinheiro declarado e limpo, temos todos os controles da transferência de administração."
O advogado atribuiu o bloqueio a um "excesso" cometido pelo juiz federal Fausto Martin De Sanctis. "É má-fé de quem está fazendo isso. O juiz Fausto De Sanctis, vez por outra, se excede, e eu entendo que ele novamente se excedeu", afirmou.
Segundo o advogado, o fundo de R$ 535,8 milhões pertencem a Dantas, a irmã dele, Verônica, à mulher Maria Alice, ao presidente do Opportunity, Dório Ferman, e a Norberto Tomaz. Não há mais nenhum outro cotista, disse.
Machado afirmou que o Opportunity decidiu passar a administração do fundo para outra empresa porque o "banco está sendo atacado de todas as formas". "É uma medida preventiva. Com isso, o banco quis passar uma mensagem para o mercado financeiro: "A instituição Opportunity desfruta de absoluta confiança no mercado, tanto que a Mellon, uma empresa seríssima, aceitou fazer a gestão do fundo". Fizeram isso para incentivar que outros clientes também aceitem essa mesma medida."
O advogado repassou à Folha cópia de dois comunicados publicados em jornais de circulação nacional informando que a gestão de alguns fundos será transferida para a Mellon. "Tudo foi feito às claras", disse Machado.


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