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Narcotráfico é prioridade da PF
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O combate ao narcotráfico na
fronteira entre o Brasil, Colômbia
e Peru continua sendo a prioridade da Polícia Federal na Amazônia. Para o coordenador da Operação Cobra, delegado Mauro
Spósito, sem a reativação do projeto Calha Norte e a implantação
do Sivam (Sistema de Vigilância
da Amazônia) a fronteira brasileira continuará vulnerável a ação
dos narcotraficantes.
"A fronteira não é uma linha
que se passa o pé por cima. Fronteira é manutenção do poder público em pontos estratégicos. Como nós não temos bons vizinhos
precisamos suprir essas deficiências com programas como o Calha Norte, que é um projeto estritamente civil, e o Sivam, prioritário para que possamos monitorar
todo o espaço aéreo", afirmou o
delegado. A Operação Cobra está
sendo desenvolvida há um ano
para evitar reflexos do Plano Colômbia, de combate ao tráfico e à
guerrilha, no território nacional.
Depois dos atentados ao World
Trade Center, teriam aumentado,
segundo os especialistas, as pressões dos EUA para que outros
países investiguem com mais intensidade movimentos revolucionários que possam ter relações
com o narcotráfico.
Nas ações, a Polícia Federal dispõe de 180 agentes e conta com
apoio das Forças Armadas, do
Ibama, da Funai e dos três Poderes regionais (Justiça, Executivo e
Legislativo).
O Exército mantém destacados
6.000 soldados para os cerca de 20
pelotões militares na Amazônia
Ocidental.
(KB)
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