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OUTRO LADO
Net diz que ação do Ministério Público é abusiva
DA SUCURSAL DO RIO
O diretor jurídico da Globo
Cabo, André Borges, diz que a
ação judicial movida pelo Ministério Público contra a Net
Rio, que apontou oito cláusulas
abusivas no contrato do serviço de TV por assinatura, também é vista pela empresa como
abusiva. ""É um abuso ao contrário", afirmou.
Segundo ele, a Globo Cabo,
que controla as operações Net,
reconhece que algumas cláusulas do contrato poderiam ser
revistas e melhoradas. No entanto, diz o diretor, a empresa
decidiu esperar o julgamento
do caso pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), devido à
abrangência da sentença.
Segundo o diretor, a sentença
contém dispositivos que impediriam a evolução da Net ou,
ainda, estariam em desacordo
com a realidade do mercado de
TV por assinatura.
Uma das cláusulas consideradas abusivas pela Justiça do
Rio é a que permite à empresa
substituir canais de programação por outros sem o consentimento prévio dos assinantes.
""A maior parte da programação transmitida pela Net é adquirida de terceiros e a empresa não tem como garantir que
os contratos serão renovados",
declarou. O diretor disse que o
contrato padrão da Net é antigo e que algumas cláusulas já
não se justificam.
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