São Paulo, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

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OPERAÇÃO ANACONDA

Agentes depõem

Policiais agiram para não quebrar o sigilo

DA REPORTAGEM LOCAL

Os agentes da Polícia Federal que fizeram as investigações de campo da Operação Anaconda disseram ontem que não checaram informações nem comunicaram à polícia eventuais delitos que foram cometidos para não quebrar o sigilo da apuração.
Alexandre Bustamente dos Santos e Esdras Teixeira Falcão foram interrogados pela desembargadora Therezinha Cazerta. Também foi ouvido Antonio Pereira Solidade Jr., escrivão que selecionou trechos das conversas gravadas.
Para o advogado Paulo Esteves, que defende Norma Regina Emílio Cunha, ex-mulher do juiz João Carlos da Rocha Mattos, os agentes foram muito evasivos: "Eles não conseguiram responder que sentença foi vendida, para quem, por quanto e quando. Eles não têm prova material, só indícios".
O advogado Aparecido Franco, defensor de César Herman Rodriguez, disse que os policiais só gravaram em vídeo duas pessoas juntas (Rodriguez e o delegado da PF José Augusto Bellini) em um restaurante. "Que quadrilha é essa que só tinha duas pessoas?"


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