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OUTRO LADO
Vice nega que saques tenham sido irregulares
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O vice-governador de Minas Gerais, Clésio Andrade
(PL-MG), informou, por
meio de sua assessoria, que
não houve irregularidades
nos saques de R$ 7,4 milhões
das contas do Idaq, instituto
vinculado à CNT (Confederação Nacional dos Transportes), e que o assunto não
o envolve "pessoalmente".
Andrade não forneceu à
Folha explicações sobre os
saques, sob o argumento de
que assunto está coberto pelo sigilo judicial. Os saques
estariam sendo investigados
por meio de processo no
TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, sob
acompanhamento do Ministério Público Federal.
"O assunto corre em segredo de Justiça, não envolve o
Clésio pessoalmente e o órgão [Idaq] já fez a defesa dele", disse a assessoria do vice-governador.
Segundo a assessoria, o assunto "já esteve em voga",
referindo-se a uma reportagem da Folha que narrou,
em julho de 2005, pagamentos de R$ 7,9 milhões feitos
pelo Banco Rural ao Idaq. À
época, o advogado de Andrade, Décio Torres Freire,
afirmou que o inquérito que
investiga as movimentações
financeiras do Idaq por suspeita de lavagem de dinheiro
"é baseado puramente em
presunção".
"Ele [Andrade] reafirma o
que foi dito pelo seu advogado", disse a assessoria do vice-governador mineiro.
A respeito do pagamento
de R$ 1,4 milhão feito em
1998 por empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza nas contas
de dois institutos ligados a
Andrade, detectado pela CPI
dos Correios, o vice-governador informou, há duas semanas, que a escolha das entidades como destino do dinheiro deveu-se a uma opção empresarial. O dinheiro
seria remuneração pela venda das cotas de Andrade na
sociedade do vice-governador com Valério.
(MS e RV)
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