São Paulo, quinta-feira, 12 de março de 2009

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CAMPO MINADO

TCU determina bloqueio de bens de líder sem terra

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Tribunal de Contas da União determinou ontem providências para o bloqueio dos bens do líder do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) Bruno Maranhão e a aplicação de multas a dirigentes do Incra pelo repasse irregular de R$ 5,8 milhões. O tribunal vincula os pagamentos ao financiamento da invasão da Câmara em 2006, organizada pelo movimento.
A Anara (Associação de Apoio à Reforma Agrária), vinculada ao MLST e responsável pelos convênios com a União, também deverá ter os bens tornados indisponíveis pelo TCU.
O tribunal já havia identificado desvio de cerca de R$ 22 milhões em convênios da União com entidades ligadas a sem-terra. Na sexta, juiz federal de São Paulo bloqueou os bens da Anca, ligada ao MST, por suposto desvio de verbas.
A ligação entre repasses à Anara e a invasão foi indicada em parecer do procurador do Ministério Público no TCU Marinus Eduardo Marsico.
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, disse que só comenta a decisão depois que o acórdão for analisado por sua procuradoria. A Folha não conseguiu localizar Maranhão.


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