São Paulo, sexta-feira, 12 de março de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Profeta do diálogo
Com o título acima, o israelense "Haaretz" adiantou
ontem sua entrevista com Lula, que viaja amanhã para Israel. O texto de Adar Primor abre descrevendo "o
mais popular chefe de estado da história do país" e dizendo que "o consenso universal é que é simplesmente impossível não gostar dele". Por outro lado, no "Jornal Nacional": "O jornal "Miami Herald" comenta boatos de que Lula se lançaria a secretário-geral da ONU, com o título: "Presidente do Brasil como chefe das Nações Unidas? Esperamos que não"." BEM-VINDO À FESTA Com o título acima, em português, a coluna Lex, do "Financial Times", saudou ontem a aquisição dos negócios da americana Devon no Brasil, inclusive licenças no pré-sal, pela BP. A maior companhia britânica de petróleo "queria há muito entrar e está pagando US$ 7 bilhões para tanto". Avalia que "o preço pago parece alto, à primeira vista, mas este acordo é sobre o futuro". O site do jornal britânico acompanhou o negócio desde a madrugada, em vários posts. Na reportagem principal, no alto da home, sublinhou à noite que a compra dá acesso aos poços "em parceria com a Petrobras". EXCITANTE
UM PÉ NO BRASIL A exemplo do "FT", o "Wall Street Journal" seguiu a negociação desde a madrugada, noticiando na home, por fim, que o acordo "garante um pé nas águas profundas do Brasil" e ajuda a dispersar "as dúvidas sobre a capacidade da BP de continuar produzindo mais e mais petróleo". Na análise "BP samba", afirma que o negócio não eleva sua produção de imediato e "não foi barato, mas traz a promessa de um salto a partir de 2015". POTENCIAL A notícia correu EUA e Europa. O "New York Times" adiantou reportagem destacando que a petroleira "consegue acesso às reservas brasileiras" e avaliando que "gigantes do petróleo como a BP estão em busca de aumento de produção em áreas com grande potencial". CORRIDA Em Londres, o "Guardian" noticiou que a "BP se junta à corrida do petróleo no mar profundo". Depois, na análise "BP quebra a castanha do Pará" (Brazil nut), afirmou que "o buraco no portfólio era óbvio há tempos" e a empresa demorou para acordar para o pré-sal brasileiro. CAIU, MAS SUBIU Na manchete do UOL, abrindo o dia, "PIB recua 0,2% em 2009, mas cresce 2% no quarto trimestre". Da Reuters Brasil, "PIB cai 0,2% em 2009, mas mostra vigor no final do ano". No portal Terra, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo deu entrevista para o enunciado, entre aspas, "Após recuo, PIB deve crescer até 6% em 2010". No exterior, o destaque foi todo para o futuro, com os mesmos números do IBGE. No enunciado do "Financial Times", "Brasil pronto para crescer pelo menos 5,5%" em 2010. Do "Wall Street Journal", "Recuperação robusta pode levar o Banco Central a agir". OUTRO BC? Lula até veio a público, através de um de seus ministros, afirmar que "deseja que Henrique Meirelles fique na presidência do Banco Central", destaque na Agência Brasil. Mas as apostas já corriam, ontem, sobre os substitutos. No iG, por exemplo, "Luciano Coutinho voltou a ser cogitado para suceder Meirelles no BC". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Análise: As férias dos juízes Próximo Texto: Minas Gerais: José Alencar comemora recuo de tumor e diz mirar Senado Índice |
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