São Paulo, domingo, 12 de abril de 1998

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Transplante agora não é possível, diz médico

da Agência Folha, em Porto Alegre

O coordenador do grupo de transplantes de pulmão da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS), José Camargo, disse ontem que o ministro Sérgio Motta (Comunicações) teria de superar a atual crise respiratória para submeter-se a um eventual transplante de pulmão.
Ele disse acreditar ser possível que seu nome tenha sido indicado por médicos de Denver (Estados Unidos), onde Motta fez tratamento, para submeter o ministro a um transplante de pulmão.
O cirurgião declarou, porém, que não foi contactado por nenhum médico brasileiro que esteja tratando de Motta.
Transplante
Com base em informações veiculadas pela imprensa sobre a piora de saúde, o médico disse que o ministro não poderia ser submetido a um transplante no momento. Camargo afirmou que, se fosse chamado para estudar o caso do ministro, poderia ir a São Paulo.
Ele, que já realizou 66 transplantes de pulmão de 1989 para cá, disse ser comum que outros médicos estrangeiros indiquem o seu nome e o de outros colegas da sua equipe para a realização de transplantes em Porto Alegre.
Ele disse que existem restrições legais para a realização de transplante de brasileiros fora do país.
Há cerca de dois anos, Camargo operou o senador Vilson Kleinubing (PFL-SC) de um tumor no pulmão. A operação foi bem sucedida.
/asp(CARLOS ALBERTO DE SOUZA)


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