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Transplante agora não é possível, diz médico
da Agência Folha, em Porto Alegre
O coordenador do grupo de
transplantes de pulmão da Santa
Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS), José Camargo, disse ontem que o ministro Sérgio Motta
(Comunicações) teria de superar a
atual crise respiratória para submeter-se a um eventual transplante de pulmão.
Ele disse acreditar ser possível
que seu nome tenha sido indicado
por médicos de Denver (Estados
Unidos), onde Motta fez tratamento, para submeter o ministro
a um transplante de pulmão.
O cirurgião declarou, porém,
que não foi contactado por nenhum médico brasileiro que esteja
tratando de Motta.
Transplante
Com base em informações veiculadas pela imprensa sobre a piora de saúde, o médico disse que o
ministro não poderia ser submetido a um transplante no momento.
Camargo afirmou que, se fosse
chamado para estudar o caso do
ministro, poderia ir a São Paulo.
Ele, que já realizou 66 transplantes de pulmão de 1989 para cá, disse ser comum que outros médicos
estrangeiros indiquem o seu nome
e o de outros colegas da sua equipe
para a realização de transplantes
em Porto Alegre.
Ele disse que existem restrições
legais para a realização de transplante de brasileiros fora do país.
Há cerca de dois anos, Camargo
operou o senador Vilson Kleinubing (PFL-SC) de um tumor no
pulmão. A operação foi bem sucedida.
/asp(CARLOS ALBERTO DE
SOUZA)
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