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Câmara banca 8 voos de investigado pela PF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Câmara bancou oito voos
para Marco Antônio Bogea, colaborador do empresário Fernando Sarney, segundo reportagem publicada ontem no site
Congresso em Foco.
As viagens foram realizadas
com a cota de passagens do deputado federal Sarney Filho
(PV-MA), irmão do empresário, e de outros três deputados
entre julho de 2007 e de 2008.
Em outubro de 2008, a Folha revelou que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP),
era investigado pela Polícia Federal na Operação Boi Barrica.
A operação investiga suposto
tráfico de influência no Ministério de Minas e Energia, na
Eletrobrás, na Eletronorte, na
Valec (estatal do Ministério dos
Transportes responsável pela
construção da Ferrovia Norte-Sul) e na Caixa Econômica Federal, para favorecer negócios
privados. Fernando Sarney nega todas as acusações.
Segundo o site, Bogea também é acusado de participar do
esquema e foi vigiado pela PF
quando levou uma mala de Brasília para São Paulo a pedido de
Fernando Sarney, num voo que
teria sido pago pela Câmara.
Pelos registros da companhia
aérea obtidos pelo site, o colaborador do empresário voou
cinco vezes de Brasília a São
Paulo na cota de Sarney Filho.
Ao site o líder do PV informou que cedeu passagens a Bogea porque os dois são amigos
de infância em São Luís e que,
na ocasião da emissão das passagens, ele estava passando por
um momento difícil, tratando
de um câncer em São Paulo.
Bogea, segundo a polícia,
atuava em Brasília como motorista de Fernando Sarney e
também foi funcionário terceirizado na função de assistente
de produção da TV Senado entre os dias 16 de junho de 2004
e 13 de junho de 2007.
O colaborador do empresário
maranhense não quis se manifestar. Fernando Sarney disse à
Folha que Bogea depôs sobre a
viagem em que foi vigiado pela
PF e afirmou ter comprado a
passagem numa agência de viagem. Segundo Sarney, Bogea
não sabia que a passagem tinha
como origem a cota do deputado Carlos Abicalil (PT-MT).
Colaborou a Sucursal do Rio
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