São Paulo, terça-feira, 12 de maio de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Uma pausa

No destaque de "Financial Times" e outros no fim do dia, a Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento, o "clube dos ricos", vê sinais de "uma pausa" na desaceleração de China e até de europeus como Reino Unido e França.
Nas mesmas reportagens, o presidente do Banco Central Europeu avalia que "algumas grandes economias" bateram no fundo e o vice-diretor do BC da China faz a previsão de um retorno ao "crescimento acelerado e sustentável" no país.

FRANGO, AVIÃO E POLÍTICA
O "Valor" adiantou o que Lula vai levar à China, nesta semana. Em destaque, "abrir o mercado para frangos e suínos" e aumentar "os pedidos de aviões da Embraer".
Já Pequim quer, "com as descobertas de novos campos de petróleo, ampliar a cooperação". Mas "Lula quer também falar de política e articular com a China uma ação coordenada em instâncias como a reunião dos Brics em junho e a ONU".

CHINA & BRASIL
O governo brasileiro diz que é "circunstancial" a posição da China como maior parceiro comercial. Mas o "China Daily", ontem em reportagem sobre a feira de Canton, destacou como faltaram "compradores da Europa e dos EUA" e avançam sauditas, brasileiros, turcos. Um executivo de calçados declarou que "o principal mercado para a companhia agora é a América Latina".

EUA & BRASIL
Em contraposição, o Eximbank americano "triplicou o crédito ao Brasil" e o secretário do Comércio, Gary Locke, anunciou na Cúpula do Investimento Latino-Americano da Reuters uma "agenda comercial agressiva".
Ele cobrou a abertura do mercado brasileiro, enquanto o novo representante comercial dos EUA, Ron Kirk, viajou a Genebra disposto a ouvir o Brasil sobre Doha.

POR SETOR, NÃO PAÍS

washingtonpost.com
O "Washington Post" postou conselhos sobre como investir depois da crise e sublinhou a "interconexão" global dos mercados, exemplificando com o caso brasileiro.

OMS, GENÉRICO E GRIPE
A Associated Press noticiou críticas à Organização Mundial da Saúde por agir "devagar" na extensão dos medicamentos "genéricos para a gripe suína". O laboratório Roche, que faz o Tamiflu, já se diz "pronto para discutir alternativas", mas nada da OMS. Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, países "como Tailândia e Brasil" seriam os maiores beneficiados.

GOOGLE TIMES?
A "Fortune" deu ontem e ecoou por toda a cobertura de mídia dos EUA que David Geffen, magnata de Hollywood, e Larry Page, fundador do Google, entraram separadamente em negociações para compra de parte do "New York Times", sem sucesso.
Por outro lado, o "Washington Post" noticiou que está em conversas com o Google para "possível colaboração", inclusive o lançamento de novos sites. E o "NYT", em "tweet" enviado de reunião estratégica do próprio jornal, ontem também, postou que o "WP" "não é o único jornal em conversas com o Google".

MICROPAGAMENTO
O editor-executivo do "Wall Street Journal", Robert Thomson, adiantou a Reuters e "FT" os planos para o futuro dos jornais da News Corp. de Rupert Murdoch. Além das assinaturas, haveria "um sofisticado sistema de micropagamentos", cobrando "alto preço por material especializado" em setores como energia e commodities.

OU DOAÇÃO
Já o "NYT", em "tweets" monitorados pelo blog ValleyWag, "não quer quer seu conteúdo padrão seja cobrado, porque afetaria o faturamento publicitário on-line". Seu plano envolveria "levar os leitores que amam o jornal a doar", mantendo acesso livre e desenvolvendo um programa para oferecer novos produtos e vantagens.

"O MAIOR DO MUNDO"

nytimes.com
O blog de mídia Romenesko destacou que, também via Twitter, ontem, o "NYT" anunciou a nova versão do Times Reader, proclamando: "O futuro chegou. Lê-se como um jornal e como um site. Uma maneira simples e bonita de desfrutar o maior jornal do mundo".

UM MARCO
Em destaque nas buscas de Brasil no Yahoo News, ontem, a derrubada da Lei de Imprensa pelo Supremo, dias atrás, no que é avaliado como "um marco" para a liberdade de imprensa pela Comissão para Proteção de Jornalistas, de Nova York.

NOTÍCIA BOA
E na home page do UOL, ontem também, uma "notícia boa do Congresso", na avaliação de Fernando Rodrigues, em vídeo sobre o projeto a ser apresentado esta semana, para a criação de uma "lei de acesso fácil a informações públicas" no país.



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@ - Nelson de Sá


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