DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois do encontro com representantes do funcionalismo federal, o ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral) afirmou que o governo trabalhará para que não prevaleçam propostas contrárias ao projeto de reforma da Previdência.
Porém, segundo Dulci, o ministro Ricardo Berzoini (Previdência) teria reconhecido na audiência que as regras de transição são uma "matéria que poderia ser analisada". Para os sindicalistas, Berzoini teria admitido que a proposta é falha.
Apesar de insistir que o "foro adequado" para qualquer negociação é o Congresso, Dulci disse pelo menos duas vezes que o Executivo irá barrar qualquer mudança nos pontos essenciais da reforma da Previdência: "O governo não aceitará mudanças que desfigurem as reformas".
Para Dulci, há setores que simplesmente são contra e não querem aperfeiçoar a proposta. Ele, porém, não quis especificar os setores.
Segundo o ministro, o governo não está preocupado com a perda de apoio da base sindical porque os índices de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são "altíssimos".
Dulci, ex-sindicalista, defendeu o direito de greve, mas disse que isso é um "último recurso".


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