da Sucursal de Brasília

O ministro Renan Calheiros (Justiça) confirmou presença na reunião de ministros com o presidente Fernando Henrique Cardoso marcada para a próxima segunda-feira.
Será uma nova rodada da mini-reunião ministerial da última quarta-feira, em que FHC cobrou fidelidade dos subordinados, na tentativa de conter os conflitos que tumultuam o governo.
Renan, que ameaçava pedir demissão, faltou ao último encontro. Uma forte gripe serviu de justificativa para a ausência.
O ministro deixou Brasília na quinta-feira à noite depois de receber uma manifestação de apoio ""cabal" do presidente, transmitida pelo porta-voz Georges Lamazière, mas sem dar uma resposta definitiva sobre sua permanência no ministério.
Renan ameaçou deixar o governo por causa do desgaste que sofreu na indicação do novo diretor-geral da PF. FHC recusou-se a nomear Wantuir Jacini, indicado pelo ministro.
Apesar de ter sugerido a demissão de ministros que criassem problemas, FHC trabalha para impedir o rompimento do PMDB com o governo. O rompimento precipitaria uma reforma ministerial.
Além de Renan Calheiros, foram convocados ao Planalto os ministros de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, do Trabalho, Francisco Dornelles, da Ciência e Tecnologia, Bresser Pereira, e das Comunicações, Pimenta da Veiga.
Também estarão presentes o secretários de Políticas Regionais, Ovídio de Angelis, de Comunicação, Andrea Matarazzo, de Relações Institucionais, Eduardo Graeff, e o assessor especial do presidente Moreira Franco.


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