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Líder do PMDB ironiza críticas
do governador de Minas Gerais
da Sucursal de Brasília
O líder do PMDB, Geddel Vieira
Lima (BA), ironizou as críticas do
governador Eduardo Azeredo
(PSDB-MG) ao ministro de Assuntos Políticos, Luiz Carlos Santos (PMDB). "O governador tem
que governar e deixar de lado o fisiologismo, que compromete a
vestal do PSDB", afirmou.
Segundo o dicionário "Aurélio", vestal significa "mulher muito honesta, casta ou virgem". Ironicamente, indica "pessoa que se
dá por muito honesta".
Azeredo entrou em confronto
com o PMDB por causa de mudanças na direção do DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem) em Minas Gerais.
Saiu Almir Calmon, apadrinhado do governador, e entrou Flávio
Menicucci, indicado pelo PMDB
do prefeito de Contagem, Newton
Cardoso -um potencial candidato ao governo mineiro.
"Eu lutei por um pleito da bancada, e não do prefeito", afirmou
Vieira Lima. Segundo ele, havia
um acordo com o presidente FHC
para dar esse cargo ao PMDB. "O
governo federal simplesmente
honrou um acordo", disse.
"O governador não consegue
sequer comandar a PM. Ele deveria se preocupar em ter maior controle da polícia para não prejudicar o Plano Real", disse, referindo-se ao aumento salarial de mais
de 40% dado aos PMs. "Além de
inepto no governo de Minas, ele
(Azeredo) quer virar patrulheiro."
Azeredo
O assessor de comunicação do
governo de MG, Francisco Brant,
disse ontem que Azeredo não está
brigando por cargos. Para Brant, a
crítica com relação ao ministro
Luiz Carlos Santos "não foi por
causa do cargo, mas pelas relações
que quem ocupa esta posição tem
com outras pessoas".
Brant disse que Azeredo estava
viajando e que não iria comentar
as declarações de Vieira Lima.
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