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PERFIL
Deputado do PFL presidiu a Rede Record até 1996
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado federal João Batista Ramos, 61, ingressou na
política em 2001, ano em que
acertou com o PFL sua filiação.
O acordo foi feito com o presidente estadual da sigla, Cláudio
Lembo, hoje vice-governador, e
com Gilberto Kassab, vice-presidente estadual do PFL e hoje
vice-prefeito de São Paulo.
O entendimento consistia em
dar legenda para que Batista disputasse as eleições de 2002.
Além dele, ingressou no PFL na
mesma época outro expoente
da Igreja Universal, o hoje deputado federal Marcos Abramo.
Batista deixou então o cargo
de diretor-presidente da Rede
Família (que exercia desde
1998) e da Rede Mulher (que
exercia desde 1999). Ele também
já foi diretor-presidente da Rede
Record de 1992 a 1996.
"Eles nos procuraram há uns
dois anos [em 2001, na verdade]
e pediram a legenda. Eu conhecia o João Batista, pessoa de currículo excelente, homem de boa
presença nos meios de comunicação, então não houve problema algum", afirmou Lembo.
O vice-governador defendeu a
concessão de "legenda partidária às minorias" e afirmou ser
contra o afastamento do deputado do partido antes que sejam
analisados os argumentos prestados por ele à Polícia Federal.
Eleito deputado federal em
2002, João Batista teve atuação
reservada, tendo votado quase
sempre de acordo com a orientação do PFL. Economista, sua
atuação no Congresso em nome
da igreja é classificada por colegas como tendo um "perfil gerencial" mais do que político.
(RANIER BRAGON)
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