São Paulo, domingo, 12 de agosto de 2007

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Alckmin bate Marta e Kassab no 2º turno

Baixa rejeição favorece o tucano, que venceria a ministra do Turismo por 22 pontos de diferença, e o prefeito por 40

Maluf é rejeitado por 52% dos paulistanos, seguido por Marta, com 36%, e Kassab, com 25%; Alckmin tem a rejeição de apenas 12%

DA REPORTAGEM LOCAL

Enfrentando um índice de rejeição de apenas 12%, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) venceria o segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, se as eleições fossem hoje. Segundo o Datafolha, o tucano derrotaria a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), com 57% das intenções de voto contra 35% da petista.
O ex-governador superaria Marta em todas as faixas de escolaridade e renda. Mas a vantagem seria mais expressiva entre os eleitores com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos. Nessa faixa, a diferença seria de 69 pontos percentuais (80% a 11%).
Alckmin também seria vitorioso num eventual segundo turno contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), com vantagem ainda maior: de 40 pontos percentuais. Segundo o Datafolha, Alckmin teria hoje 62% da preferência numa disputa contra Kassab (22%).
Num terceiro cenário, Marta derrotaria Kassab, mas com margem bem menor, de oito pontos percentuais. Segundo o Datafolha, a petista teria 47% dos votos. Kassab, 39%.
Num confronto com Kassab, Marta teria 59% da preferência entre eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos. Kassab, 29%. Entre os com renda superior a dez salários mínimos, Kassab teria 68%. Marta, 20%.
Líder na pesquisa estimulada (em que os nomes de possíveis candidatos são apresentados aos entrevistados), Alckmin fica, porém, empatado com Kassab e Marta quando o entrevistado cita espontaneamente seu candidato. Na pesquisa espontânea, Kassab e Marta têm 8% e Alckmin conta com 5%. Maluf é lembrado por 3% dos entrevistados e Erundina por 1%.
Ainda segundo o Datafolha, Marta enfrenta 36% de rejeição. A petista só fica atrás do ex-prefeito Paulo Maluf (PP): 52%. Apesar de elevado, na opinião do diretor-geral do instituto, Mauro Paulino, não é possível atribuir o índice de Marta à resposta infeliz aos passageiros inconformados com o caos aéreo: "Relaxa e goza".
Marta já encarava o mesmo patamar em 2004, quando, então prefeita, disputou a reeleição. Em março daquele ano, ela sofria índice de rejeição de 44%, empatada com Maluf (PP). Ao longo da campanha, a taxa se manteve em torno de 34%, sendo a menor (29%) aferida em setembro de 2004.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB) têm 25%. Kassab enfrenta maior rejeição entre os mais jovens, sendo que chega a 31% entre aqueles de 25 a 34 anos.
O índice de rejeição de Aloizio Mercadante é de 18%. Mas chega a 30% entre os entrevistados com nível superior e a 32% entre os que têm renda familiar mensal superior a dez salários mínimos.
O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B) e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), têm 14% de rejeição.


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