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Alckmin bate Marta e Kassab no 2º turno
Baixa rejeição favorece o tucano, que venceria a ministra
do Turismo por 22 pontos de diferença, e o prefeito por 40
Maluf é rejeitado por 52% dos paulistanos, seguido por Marta, com 36%, e Kassab, com 25%; Alckmin tem a rejeição de apenas 12%
DA REPORTAGEM LOCAL
Enfrentando um índice de
rejeição de apenas 12%, o ex-governador Geraldo Alckmin
(PSDB) venceria o segundo turno da disputa pela Prefeitura de
São Paulo, se as eleições fossem
hoje. Segundo o Datafolha, o
tucano derrotaria a ministra do
Turismo, Marta Suplicy (PT),
com 57% das intenções de voto
contra 35% da petista.
O ex-governador superaria
Marta em todas as faixas de escolaridade e renda. Mas a vantagem seria mais expressiva entre os eleitores com renda familiar mensal superior a dez
salários mínimos. Nessa faixa, a
diferença seria de 69 pontos
percentuais (80% a 11%).
Alckmin também seria vitorioso num eventual segundo
turno contra o prefeito de São
Paulo, Gilberto Kassab (DEM),
com vantagem ainda maior: de
40 pontos percentuais. Segundo o Datafolha, Alckmin teria
hoje 62% da preferência numa
disputa contra Kassab (22%).
Num terceiro cenário, Marta
derrotaria Kassab, mas com
margem bem menor, de oito
pontos percentuais. Segundo o
Datafolha, a petista teria 47%
dos votos. Kassab, 39%.
Num confronto com Kassab,
Marta teria 59% da preferência
entre eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos. Kassab, 29%. Entre os
com renda superior a dez salários mínimos, Kassab teria
68%. Marta, 20%.
Líder na pesquisa estimulada
(em que os nomes de possíveis
candidatos são apresentados
aos entrevistados), Alckmin fica, porém, empatado com Kassab e Marta quando o entrevistado cita espontaneamente seu
candidato. Na pesquisa espontânea, Kassab e Marta têm 8% e
Alckmin conta com 5%. Maluf é
lembrado por 3% dos entrevistados e Erundina por 1%.
Ainda segundo o Datafolha,
Marta enfrenta 36% de rejeição. A petista só fica atrás do
ex-prefeito Paulo Maluf (PP):
52%. Apesar de elevado, na opinião do diretor-geral do instituto, Mauro Paulino, não é possível atribuir o índice de Marta
à resposta infeliz aos passageiros inconformados com o caos
aéreo: "Relaxa e goza".
Marta já encarava o mesmo
patamar em 2004, quando, então prefeita, disputou a reeleição. Em março daquele ano, ela
sofria índice de rejeição de
44%, empatada com Maluf
(PP). Ao longo da campanha, a
taxa se manteve em torno de
34%, sendo a menor (29%) aferida em setembro de 2004.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB)
têm 25%. Kassab enfrenta
maior rejeição entre os mais jovens, sendo que chega a 31%
entre aqueles de 25 a 34 anos.
O índice de rejeição de Aloizio Mercadante é de 18%. Mas
chega a 30% entre os entrevistados com nível superior e a
32% entre os que têm renda familiar mensal superior a dez
salários mínimos.
O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B) e o presidente da
Câmara, Arlindo Chinaglia
(PT), têm 14% de rejeição.
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