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Advogado de tucana diz que ação contra ela é frágil
DA AGÊNCIA FOLHA
O advogado da governadora
Yeda Crusius (PSDB), Sérgio
Medina Osório, disse ontem
que a ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal tem
elementos "precários" e "frágeis" e que já esperava que a
Justiça Federal negasse o pedido de afastamento da governadora, como fez anteontem.
Na decisão, de caráter temporário, a juíza federal Simone
Barbisan Fortes diz que o afastamento de Yeda não seria razoável diante das consequências que traria à sociedade gaúcha, e que sua permanência no
cargo não influencia a produção de provas, uma vez que os
fatos narrados na ação ocorreram até novembro de 2007.
A juíza afirma que a ação é
complexa (são 1.239 páginas) e
que "fica difícil aferir, de imediato, a suficiência de elementos que levem a concluir pela
necessidade de afastamento".
O advogado de Yeda disse
que a defesa preliminar irá focar a improcedência da ação,
que, segundo ele, é de competência da Assembleia Legislativa, e não da Justiça Federal.
No governo gaúcho, a decisão
da juíza foi recebida com entusiasmo. O chefe da Casa Civil,
José Alberto Wenzel, disse que
ela "fortifica as convicções" de
que Yeda é inocente. Wenzel
afirmou que a base aliada está
"coesa" e quer o andamento das
investigações.
Para a deputada Stela Farias
(PT), que presidirá a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que será instalada até o
fim do mês, o governo não tem
interesse na investigação.
(ESTELITA HASS CARAZZAI)
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