São Paulo, quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Advogado de tucana diz que ação contra ela é frágil

DA AGÊNCIA FOLHA

O advogado da governadora Yeda Crusius (PSDB), Sérgio Medina Osório, disse ontem que a ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal tem elementos "precários" e "frágeis" e que já esperava que a Justiça Federal negasse o pedido de afastamento da governadora, como fez anteontem.
Na decisão, de caráter temporário, a juíza federal Simone Barbisan Fortes diz que o afastamento de Yeda não seria razoável diante das consequências que traria à sociedade gaúcha, e que sua permanência no cargo não influencia a produção de provas, uma vez que os fatos narrados na ação ocorreram até novembro de 2007.
A juíza afirma que a ação é complexa (são 1.239 páginas) e que "fica difícil aferir, de imediato, a suficiência de elementos que levem a concluir pela necessidade de afastamento".
O advogado de Yeda disse que a defesa preliminar irá focar a improcedência da ação, que, segundo ele, é de competência da Assembleia Legislativa, e não da Justiça Federal.
No governo gaúcho, a decisão da juíza foi recebida com entusiasmo. O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, disse que ela "fortifica as convicções" de que Yeda é inocente. Wenzel afirmou que a base aliada está "coesa" e quer o andamento das investigações.
Para a deputada Stela Farias (PT), que presidirá a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que será instalada até o fim do mês, o governo não tem interesse na investigação.
(ESTELITA HASS CARAZZAI)


Texto Anterior: Manifestação: Polícia indicia três por protesto em frente à casa de Yeda
Próximo Texto: Toda Mídia - Nelson de Sá: Em "V"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.